A Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho prepara-se para avançar no próximo ano com novos mestrados, um deles internacional. A informação foi avançada pela presidente Esperança do Gago na celebração dos 110 anos da escola, 18 dos quais integrada na UMinho.

A nova formação ao nível do segundo ciclo será uma adaptação, ou seja, a unidade orgânica irá passar a oferecer um mestrado em enfermagem de reabilitação e não uma pós-graduação. A nível internacional, estão a ser dados os primeiros passos no sentido de criar um mestrado em saúde dentro da Aliança Arqus.

A responsável destacou ainda o facto de pelo terceiro ano consecutivo, a Escola Superior de Enfermagem ter conseguido atrair os melhores alunos na área a nível nacional no concurso de acesso ao ensino superior.

Na investigação, a ESE viu aprovados quatro projetos submetidos ao Centro Idea e a formalização do Centro de Investigação em conjugação com a unidade da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

Contudo, a falta de recursos humanos é uma preocupação para a presidente da ESE, visto que atualmente conta com um corpo docente composto por 27 professores dos quais 12 têm idades entre os 50 e 60 anos e sete têm mais de 60 anos. "Tem havido aposentações, mas não recrutamento para substituição", declara. Além disso, a professora adianta estar preocupada com o "princípio de justiça" na academia, uma vez que os docentes da ESE lecionam, em média 12 horas por semana e os colegas das restantes unidades orgânicas apenas 9 horas.

O problema dos recursos humanos estende-se aos técnicos, administrativos e de gestão. No total contam com oito profissionais, dos quais dois por motivos de doença costumam estar ausentes por períodos longos. Em breve, é esperada uma aposentação.