Alunas de mestrado em Ciências da Comunicação da Universidade do Minho conquistaram, esta semana, o 'Prémio Jornalismo Desportivo - Jovem Revelação', que decorreu em Lisboa. Entregue pelo Comité Paralímpico de Portugal, as estudantes foram galardoadas pela reportagem multimédia “Vidas adaptadas ao desporto”.

Aos microfones da RUM, Soraia Fiúza, que fez o trabalho com Carina Ribeiro e Marta Ferreira, explica que produziram a reportagem no último ano da licenciatura em Ciências da Comunicação na UMinho, para dar mais visibilidade ao desporto paralímpico, “especialmente num ano de Jogos”. Assim, apresentaram histórias de quatro atletas que já foram aos Jogos Paralímpicos ou que se estavam a preparar para, por exemplo, irem em 2028 a Los Angeles. Acima de tudo, as alunas pretendiam dar “reconhecimento a estes atletas”.

Para isso, o foco foi “no mérito, nos prémios e no percurso que estão a ter e não na incapacidade em si”. Soraia Fiúza Sublinha ainda que a reportagem demonstra a “realidade do desporto adaptado em Portugal e a falta de apoios”.

Ao dividir o palco da Gala do Desporto do Comitê Paralímpico Português com empresas de comunicação social, como a Antena 1, a SIC e o Expresso, a aluna afirma que o prémio é um reconhecimento da "qualidade do jornalismo académico". "Não é um mero trabalho, é uma reportagem com igual qualidade"acrescenta.

Segundo o Comité Paralímpico de Portugal, o prémio visa "reconhecer e distinguir trabalhos jornalísticos de relevo referentes ao desporto paralímpico nas áreas da imprensa escrita, rádio, televisão, online e fotojornalismo", sendo atribuído por um júri composto por representantes do Comité , da Associação dos Jornalistas de Desporto e duas personalidades convidadas.

*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Maria Carvalho