Academia 22.04.2025 17H39
Fábrica do Arquinho pode receber um polo da Universidade Internacional do Espaço
Caso seja confirmada a parceria entre a ISU e a Universidade do Minho, o espaço que está a ser revitalizado para acolher o curso de Engenharia Aeroespacial da instituição minhota, deve também receber a estrutura física da Universidade Internacional do Espaço, em Portugal.
A Fábrica do Arquinho, em Guimarães, é a localização mais provável para a possível instalação do polo da Universidade Internacional do Espaço, se a parceria com a Universidade do Minho se confirmar.
A informação surge depois de o presidente da Universidade Internacional do Espaço (ISU) ter admitido a possibilidade de criar um polo em Portugal e de ter reunido com o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e o presidente da Escola de Engenharia, Pedro Arezes.
A Fábrica do Arquinho está a ser revitalizada para acolher o curso de Engenharia Aeroespacial da instituição minhota. Adelina Paula Pinto sublinha que “seria uma excelente notícia para Guimarães” e que o Município, ao longo dos anos, foi capaz de reinventar espaços e disponibiliza-los às universidades, como o Teatro Jordão, para as artes visuais e a escola de teatro e a música, e a Quinta do Costeado, para a Escola-Hotel do IPCA. Segundo a vice-presidente da autarquia, Guimarães quer “cada vez mais, assumir-se como uma cidade universitária”. “Estaremos de certeza absoluta muito abertos para trabalhar e para dar as condições necessárias”, refere.
Para a autarca, as matérias ligadas ao espaço têm diversos elementos envolvidos, nomeadamente a sustentabilidade ambiental e a questão do clima. Adelina Paula Pinto aponta que “não faltam espaços em Guimarães para termos aqui esta Universidade Internacional do Espaço”.
Já o presidente da autarquia, Domingos Bragança, ressalta que a criação do Guimarães Space Hub, fruto de uma parceria entre a UMinho, o CEiiA (Centro de Engenharia e Desenvolvimento) e a autarquia, tem como objetivo criar precisamente um ecossistema ligado à engenharia aeroespacial, além da ligação à indústria, nomeadamente ao GeoSat. “O aeroespacial hoje tem muito a ver na necessidade de rearmamento da Europa e que tem exatamente a ver com o espaço”, finaliza.