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O fotojornalista Alfredo Cunha é um dos artistas reconhecidos Manuel de Almeida - Lusa  
Redação

Cultura 21.05.2025 08H17

Governo distingue 10 pessoas e uma associação com medalhas de mérito cultural 

Escrito por Redação
Alfredo Cunha (nascido em 1953), que colaborou com jornais como O Século, Público e Jornal de Notícias e foi fotógrafo oficial dos Presidentes da República Ramalho Eanes e Mário Soares, é distinguido por mais de 50 anos de carreira que são "um testemunho visual da História contemporânea portuguesa".

Dez personalidades, entre as quais o fotógrafo Alfredo Cunha e a atriz São José Lapa, e uma associação cultural vão ser distinguidas, esta quarta-feira, com medalhas de mérito cultural pelo Governo português.


O Ministério da Cultura revelou que a medalha de mérito cultural será atribuída a dez pessoas - duas das quais a título póstumo - e a uma associação cultural "pelo seu contributo para a arte e a cultura portuguesas, em diversas áreas e disciplinas artísticas".


Alfredo Cunha (nascido em 1953), que colaborou com jornais como O Século, Público e Jornal de Notícias e foi fotógrafo oficial dos Presidentes da República Ramalho Eanes e Mário Soares, é distinguido por mais de 50 anos de carreira que são "um testemunho visual da História contemporânea portuguesa".


É atribuída também a medalha de mérito cultural ao colecionador e investigador António Carmelo Aires (1937), cujo "notável acervo de artefactos" de arte pastoril da região do Alentejo deu origem este ano a um espaço museológico na vila de Redondo (distrito de Évora).


Emília Nadal (1938), de ascendência catalã, participou em estudos sobre educação e arte e tem um percurso "nos domínios do desenho, da gravura, dos objetos, da vídeo-performance, dos figurinos e da cenografia para teatro".

Colecionador e mecenas, José de Guimarães (1939) é um "artista de projeção internacional, cuja obra incorpora referências multiculturais", em particular de África e do Oriente.


O cenógrafo e arquiteto José Manuel Castanheira (1952), autor de mais de 300 cenografias para teatro, "cuja carreira, nacional e internacional, abriu e consolidou pontes entre o teatro, a arquitetura e as artes visuais", também receberá aquela distinção.


Igualmente distinguida vai ser a gestora e comissária cultural Manuela Júdice (1950), antiga vereadora e dirigente da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, e secretária-geral da Casa da América Latina, que "tem desenvolvido uma ação relevante de promoção e de diálogo entre culturas".


Querubim Rocha (1940), ceramista e mestre oleiro que tem ajudado a salvaguardar a produção de barro negro de Bisalhães (Vila Real), Património Cultural Imaterial classificado pela UNESCO, e a atriz e encenadora São José Lapa (1951), "cuja relevância se reflete na sua ação cultural abrangente e num desempenho caracterizado por uma notável qualidade e coerência de repertórios", juntam-se às personalidades distinguidas.


A título póstumo são atribuídas medalhas de mérito cultural ao crítico e programador Augusto M. Seabra (1955-2024), "cuja vasta obra contribui para a valorização da cultura portuguesa", e ao dirigente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros Pedro Sobral (1973-2024), que "deixa um legado de empenho e dedicação à valorização da língua portuguesa, da leitura e do livro".


Além destas dez personalidades, o Ministério da Cultura reconhece o "papel fundamental na programação regular de arte contemporânea na Madeira" da PORTA 33 - Associação Quebra Costas Centro de Arte Contemporânea, fundada em 1989 por Cecília Vieira de Freitas e Maurício Pestana Reis.


Algumas destas distinções já tinham sido anunciadas individualmente pela tutela da Cultura, sendo agora atribuídas numa cerimónia conjunta esta quarta-feira, na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa, pela ministra da Cultura, Dalila Rodrigues.


Lusa

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