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Marcelo Hermsdorf

Cultura 21.10.2025 16H22

Guimarães Jazz parte para a 34ª edição e apresenta um concerto pré-festival

Escrito por Marcelo Hermsdorf
O festival que decorre entre 6 e 15 de novembro, recebe a banda alemã Botticelli Baby, esta quinta-feira, pelas 21h30, fora do programa 'oficial'.
Palavras de Ivo Martins.

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A 34ª edição do Guimarães Jazz decorre de 6 a 15 de novembro, com destaque para concertos que combinam tradição e inovação. A iniciativa pretende reafirmar-se como um espaço de liberdade artística e diversidade musical.


Este ano, o festival entra em contagem decrescente e traz um concerto pré-festival, que vai ter lugar esta quinta-feira no Café-Concerto do Centro Cultural Vila Flor, a partir das 21h30, com a banda alemã Botticelli Baby, que congrega, segundo o diretor Artístico do evento, Ivo Martins, “um conjunto de estilos dentro do mesmo género, dentro da mesma formação, que vão desde o Vaudeville, ao punk, ao jazz, às canções, blues, pop até ao rock”. O responsável sublinha aos microfones da RUM que a banda navega livremente apresenta um bom humor característico.


De acordo com Ivo Martins, a edição deste ano do Guimarães Jazz conta com um “programa equilibrado” e tem entre os destaques, o saxofonista Immanuel Wilkins, no arranque do festival, “um dos nomes internacionais mais importantes”. No dia seguinte, a portuguesa Maria João apresenta-se com a Orquestra de Guimarães, com cerca de 24 músicos em palco. O fim de semana fica marcado pelo concerto de Fred Hersh Trio, “que nunca esteve em Guimarães”, no sábado.


A segunda semana arranca com o quinteto de Mark Turner, no dia 13, quinta-feira. Na sexta-feira, Craig Taborn, Tomeka Reid e o Ches Smith juntam-se para uma apresentação no festival. A 34ª edição do Guimarães Jazz termina com o regresso, de Danilo Pérez, onde atuou em 2003 com o seu trio e, em 2006. Para este concerto, o músico panamenho atua com a orquestra sueca Bohuslän Big Band, no sábado, dia 15 de novembro.


Ivo Martins sublinha que o festival é o “mais aberto possível nas escolhas” e pretende “dar uma panorâmica geral do jazz do presente” e o futuro do género musical. Acrescenta que o festival está em constante renovação e que, diferentemente do que acontecia nos primeiros anos do festival, atualmente “há músicos de jazz e pessoas formadas em jazz”. “O festival teve de ter capacidade de perceber que o mundo tinha mudado, dado que a realidade portuguesa e o jazz em Portugal tinham mudado, e era preciso abrir as portas e permitir o acesso a esses momentos e a essa partilha”, remata.


A programação completa do Guimarães Jazz está disponível no site oficial.

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