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Rita da Costa Carvalho/RUM
Tiago Barquinha

Regional 20.10.2021 12H46

Hosp.Braga alerta para a osteoporose, “doença silenciosa” que provoca fraturas ósseas

Escrito por Tiago Barquinha
No Dia Mundial da Osteoporose foi promovida uma ação de sensibilização e monotorização dirigida a utentes com mais de 65 anos.
As declarações de Ana Roxo, diretora do serviço de Reumatologia.

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Cerca de 10% da população portuguesa sofre de osteoporose, que afeta sobretudo as mulheres. No Dia Mundial da Osteoporose, o Hospital de Braga alerta para este problema que ataca o esqueleto, tornando os ossos mais finos e potenciando a ocorrência de fraturas.


Anualmente, a doença atinge cerca de 800 mil portugueses e é responsável por cerca de 40 mil fraturas ósseas e 1.500 mortes. De acordo com a diretora do serviço de Reumatologia, o risco de fratura pode atingir os 50% na população com 65 ou mais anos.


Além da idade avançada e do sexo feminino - está relacionado com questões hormonais, verificando-se sobretudo após a menopausa -, o tabaco e as bebidas alcoólicas são outros fatores catalisadores para a ocorrência da doença.


“A osteoporose é uma doença silenciosa. Muitas vezes, o primeiro sintoma é a fratura. A prevenção deve começar desde a infância, até porque começamos a adquirir a nossa massa óssea desde pequeninos e atingimos o seu pico entre os 20 e os 24 anos”, acrescenta Ana Roxo, que recomenda a suplementação de cálcio e de vitamina D, além da prática regular de exercício físico.


Durante a manhã desta quarta-feira foi promovida uma ação de sensibilização e monotorização, na Ágora do Hospital de Braga, dirigida a utentes com mais de 65 anos. A iniciativa consistiu na utilização do FRAX - Instrumento de Avaliação do Risco de Fratura, com o objetivo de calcular o risco de fratura a dez anos.


“Através desse cálculo de risco, enviamos uma informação para o médico assistente dos doentes: se há ou não risco acrescido, se se deve fazer uma densitometria, que é o exame standard para avaliar a situação, e se é necessário começar alguma terapêutica”, explica.

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