Regional 06.08.2020 12H03
Hospital de Braga recebe doação de 6 mil euros em LEGO
A Fairy Bricks voltou a contemplar a unidade hospitalar com este tipo de brinquedo.
Dois anos depois da primeira oferta, a Fairy Bricks voltou a doar peças de LEGO ao serviço de Pediatria do Hospital de Braga. Desta vez, a oferta cifrou-se em cerca de 100 caixas, num valor total de 6 mil euros.
A instituição britânica, que surgiu em 2014, opera sobretudo no Reino Unido e na Irlanda, mas já chegou a hospitais de vários países, incluindo aos portugueses. Teresa Carvalho, representante da Fairy Bricks em Portugal, explica que cada caixa é composta por cerca de 30 conjuntos de LEGO, sendo que “a quantidade da doação depende do número de camas que o serviço de Pediatria do hospital tem”.
A diversidade dos materiais disponibilizados por esta marca - parceira não oficial da instituição - permite que o brinquedo oferecido varie consoante a faixa etária. Destacando o seu “carácter lúdico e educativo”, Almerinda Barroso Pereira, directora do serviço, lembra que, neste momento, devido à pandemia, as salas de lazer estão fechadas e que, por isso, o LEGO será “uma mais-valia para as crianças e jovens, que terão um presente no internamento com o qual podem brincar e aprender no quarto”.
Ao invés da primeira oferta, em que o brinquedo era emprestado durante o internamento de cada um, agora, num momento em que a partilha de objectos não é aconselhada, vão poder levá-lo no momento em que receberem alta hospitalar.
A Fairy Bricks foi criada por Kevin Gascoigne, depois de ter sido diagnosticado com uma doença grave. Desde aí, através de doações de várias empresas, instituições e de cidadãos anónimos, tem conseguido alargar o seu raio de acção.
“Tudo isto começou com o seu sonho. Como sempre foi colecionador de LEGO e achou que já não conseguiria tirar mais proveito daquilo, decidiu doar tudo ao hospital da sua localidade. Hoje ele ainda está cá e, há cinco anos, decidiu replicar isto em hospitais de vários países. Há dois anos convidei-o a fazer em Portugal e agora só nos falta ir às ilhas”, conta Teresa Carvalho.