O Município de Braga prepara-se para arrancar com uma intervenção faseada do Mercado Cultural do Carandá, projetado pelo arquiteto Souto Moura e construído em 1983. A obra começará pela parte do edificado afeto à dança e a autarquia vai aguardar pelo vencedor do concurso público para avaliar a melhor solução para a continuidade da atividade no decorrer dos trabalhos. O concurso público é lançado com um valor base de cerca de 421 mil euros e o prazo de execução aponta para os 120 dias.

À RUM, a vereadora com o pelouro das obras municipais, Olga Pereira, explica que o investimento "é muito alto" daí que tenha ficado definido que "seria realizado de forma faseada". "Vamos ainda conversar quando houver um concorrente ganhador para ver de que forma é possível, ou se é possível compatibilizar a atividade com a duração das obras", esclarece.

Trata-se de uma intervenção a diferentes níveis dado o avançado estado de degradação do edificado, abrangendo, nomeadamente, a substituição do revestimento de cobertura, cobertura envidraçada, instalações elétricas, sistema de ventilação e aquecimento, fachadas, pavimentos, entre outros.