Depois de Barcelos, Braga e Vila Nova de Famalicão, a partir de 2022, o IPCA terá um polo em Esposende.

Trata-se do Laboratório de Inovação e Sustentabilidade, que custará ao Município de Esposende 3,4 milhões de euros e que albergará dez cursos.

As formações de Turismo, Natureza e Aventura e ainda Artes Culinárias e Inovação Alimentar avançam já no próximo ano letivo, em instalações provisórias, logo à entrada da cidade. 

À RUM, a presidente do Instituto Politécnico do Cávado e Ave, Maria José Fernandes, explica que Esposende receberá "cursos de curta duração, sobretudo da área do Turismo e Alimentar, e com a Escola de Verão, onde serão desenvolvidas um conjunto de atividades". "Esposende tem coisas que os outros municípios não têm, nomeadamente o mar", afirmou. 

A presidente do IPCA salienta ainda o interesse de "muitos alunos" no curso de "Inovação Alimentar", e, por isso mesmo, "estão na expectativa de que este curso avance". 

Com cerca de 5.700 estudantes, o IPCA vê aqui uma oportunidade de expansão, que vai atrair mais jovens para o Ensino Superior, mas que implicará também a contratação de mais recursos humanos. Maria José Fernandes não sabe ainda quantos docentes e funcionários será necessário contratar, mas, mais do que isso, o objetivo da presidente é "que todos os alunos tenham acesso ao Ensino Superior". "Não havendo condições financeiras para se deslocarem, queremos garantir que estamos presentes", finalizou. 

O projeto de execução e abertura de procedimento concursal para a empreitada de construção do Laboratório de Inovação e Sustentabilidade Alimentar do IPCA já foi aprovado em reunião do executivo municipal de Esposende.

A empreitada, com o preço base na ordem dos 3,4 milhões de euros, tem um prazo de execução de 12 meses. A cumprir-se o prazo, o ano letivo 2022/2023 vai iniciar já no novo edifício.

O próximo ano letivo vai arrancar em Esposende, com dois cursos, em instalações provisórias. As inscrições abrem em Junho.