Academia 03.03.2022 18H41
João Monteiro é o secretário coordenador da CT da UMinho
Tomada de posse da Comissão de Trabalhadores da Universidade do Minho decorreu esta quinta-feira na Escola de Direito.
João Monteiro é o secretário coordenador da Comissão de Trabalhadores da Universidade do Minho (CT). A nomeação resultou de uma reunião após a tomada de posse da CT que teve lugar no auditório da Escola de Direito.
O professor catedrático do Departamento de Eletrónica Industrial está na UMinho desde 1980. Ao longo dos anos já desempenhou diversos cargos de gestão, nomeadamente, como presidente da Escola de Engenharia, foi pró-reitor e diretor do Centro Algoritmi.
A partir de agora, João Monteiro será o rosto que irá representar os cerca de 3 mil docentes, investigadores e trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão da instituição de ensino superior minhota. O responsável será acompanhado por uma vasta equipa que inclui os secretários Luís Carlos Fernandes e Marta Ferreira, já como secretária suplente foi nomeada Sílvia Monteiro.
O secretário coordenador da CT pretende caraterizar o mandato, 2021-2025, pela construção de "pontes" através do "diálogo". "Quando se fala evitam-se problemas", declara.
"Este era um órgão que fazia falta à universidade para equilibrar os poderes existentes. Havendo uma Comissão de Trabalhadores, esta pode facilitar a resolução de problemas de forma mais célere", sublinha.
Durante a sessão de tomada de posse da CT, Carlos Abreu Amorim, que tem sido o porta-voz da lista, elencou as competências do órgão que passa a ter legitimidade para "representar os verdadeiros interesses de todos que têm um vínculo contratual com a UMinho", mais concretamente, "o direito estatutário de receber informação substancial sobre matérias financeiras, de gestão, recursos humanos, códigos de conduta para prevenção e combate ao assédio no trabalho, entre outros. Além disso, os membros da CT podem participar "nos procedimentos disciplinares relativos aos trabalhadores".
Quais as principais lutas que a CT terá pela frente?
O facto de a Universidade do Minho ter estatuto de fundação pública com regime de direito privado para diferentes tarefas é talvez o maior problema que a Comissão de Trabalhadores, de acordo com o secretário coordenador.
No que diz respeito aos docentes, os concursos que visam assegurar os 50% de professores catedráticos e associados em relação a auxiliares. Isto tendo sempre em vista que a UMinho necessita de rejuvenescer o seu corpo docente.
Tudo isto terá de ser discutido tendo em conta as limitações financeiras da instituição.
Reitor da UMinho espera ter na CT um "interlocutor relevante, disponível e comprometido".
Desde 2017, na sua primeira candidatura a reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro apoiou a constituição da Comissão de Trabalhadores.
Em declarações à RUM, o responsável máximo da instituição de ensino superior minhota garante que estará "disponível para colaborar" com os membros da CT sempre com o intuito de defender e garantir os superiores interesses da UMinho.