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Vanessa Batista

Regional 30.07.2021 15H14

Laboratório Vivo do Gnration estará a funcionar em 2023

Escrito por Vanessa Batista
Projeto "Baterias 2030" liderado pelo dstgroup e o INL foi apresentado, esta sexta-feira, ao Ministro do Ambiente e da Transição Energética e ao Secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba.
Ministro do Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, garante que o "Baterias 2030" é o berço de uma grande agenda mobilizadora para a indústria.

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O Laboratório Vivo que será criado no Gnration vai começar a ganhar vida já no primeiro trimestre de 2022 e, ao que tudo indica, terá capacidade para começar a operar no terceiro trimestre de 2023. O projeto Mobilizador "Baterias 2030", liderado pelo dstgroup e pelo INL, está prestes a concluir o primeiro ano de atividade, e foi apresentado esta sexta-feira, em Braga.


O objetivo, como já tinha sido anunciado em junhopassa por instalar 15 tecnologias teste na fachada do edifício, que vão desde painéis fotovoltaicos, baterias em segunda vida, baterias de escoamento, piso térmico, carregadores para mobilidade elétrica e luminárias com produção eólica.


Ao todo são cinco os grupos de trabalho (PPS) que estão a trabalhar estas soluções que passam pelo desenvolvimento de uma terceira geração de baterias (neste momento estamos na segunda), melhorar o processo de reciclagem destes produtos, sendo que se estima que em 2040 existam 900 milhões de veículos eletricos, mas também criar uma plataformas de gestão de energia.


O projeto Baterias 2030 está orçado em 8,3 milhões de euros, sendo que 40% deste financiamento provem de privados e 60% de ajudas estatais. Conta com 14 empresas parceiras e 9 institutos de investigação.



"Não há dúvidas que os investimentos do futuro que vão fazer a economia crescer, que vão gerar mais emprego qualificado e bem-estar são os investimentos na sustentabilidade", Ministro do Ambiente.


O Ministro do Ambiente e da Transição Energética, frisou a importância deste projeto que interliga a digitalização com a descarbonização, dois caminhos que vão marcar não só o caminho da Europa como de todo o mundo. João Pedro Matos Fernandes declara que Portugal só conseguirá ser competitivo a "saber fazer melhor, diferente, descarbonizando e regenerando recursos". 


A "guerra" da sustentabilidade será, nas palavras do Ministro, uma guerra que o continente velho não irá perder, uma vez que foi o primeiro a anunciar a intenção de ser neutro em carbono. "Não há dúvidas que os investimentos do futuro que vão fazer a economia crescer, que vão gerar mais emprego qualificado e bem-estar são os investimentos na sustentabilidade", garante.


Recorde-se que é ambição do Governo atingir a neutralidade carbónica em 2050. 


Atualmente, 60% da eletricidade consumida em Portugal provem de fontes renováveis. A meta estipulada para 2030 é de 80%. Para isso será premente saber armazenar energia. Uma resposta que o "Baterias 2030" irá porpocionar. 


Braga será o berço de um "grande projeto industrial", Matos Fernandes.


O presidente do Município de Braga destacou a oportunidade de desenvolver um projeto de interesse nacional e sobretudo mundial. Para Ricardo Rio o "Baterias 2030" é uma forma de servir melhor a população, uma vez que "falar de sustentabilidade  é, sobretudo, garantir qualidade de vida às populações". 


O autarca bracarense acrescenta que este projeto não só vai criar condições para que exista um ambiente mais saudável, como poderá proporcionar aos bracarenses "fontes de energia mais económicas".


O “Baterias 2030” integra: do dstgroup (dstsolar, dst, bysteel fs, innovationpoint), Watt-IS, Addvolt (startups participadas do dstgroup), Efacec, Secil, C2C-NewCap, Visblue, Omniflow, 3Drivers, ZEEV, Amnis Pura, INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, IST – Instituto Superior Técnico, CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, LNEG – Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia, CEiiA, INESC-TEC, INESC-MN e Universidade do Minho num total de 23 parceiros. O projeto tem ainda como parceiros observadores, a Câmara Municipal de Braga, Exide Technologies, Prio Energy, EDP, Voltalia e Vestas.




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