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Nuno Gonçalves / UMinho
Vanessa Batista

Academia 16.12.2021 12H46

Licenciatura em Teatro muda-se para Teatro Jordão no segundo semestre de 2021/22

Escrito por Vanessa Batista
Estão previstas intervenções no edifício dos Congregados. A informação foi avançada à RUM pela presidente da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas (ELACH).

Os alunos da licenciatura em Teatro da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas (ELACH) vão ter uma nova casa. A boa nova foi transmitida pelo reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, durante a cerimónia que assinalou o 46º aniversário de uma das unidades orgânicas mais antigas da instituição.


A inauguração do antigo Teatro Jordão e Garagem Avenida está prevista para o presente mês de dezembro, sendo que no segundo semestre de 2021/2022 já será possível começar a lecionar no local. Recorde-se que está previsto que no mesmo período a licenciatura em Artes Visuais da Escola de Arquitetura, Arte e Design, passe a funcionar nas antigas instalações da Garagem Avenida.


Para a presidente da ELACH, Isabel Ermida, esta será uma mudança "os zeros aos cem". A licenciatura em Teatro vai dispor de "instalações muitíssimo boas", o que na ótica da responsável irá contribuir para a melhoria do trabalho, já excelente, elaborado e criado pelos alunos.


Em breve, deverão arrancar também os trabalhos no edifício dos Congregados, nomeadamente, nas salas de aula. Por intervencionar fica o edifício mais antigo, o número cinco do campus de Gualtar. Depois de um discurso muito crítico, a presidente considera, em declarações à RUM, que será "bom se pelo menos as áreas pedagógicas que são comuns a todos os cursos forem melhorados, pois necessitam de ser requalificados".


A falta de trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão foi outro dos pontos abordados por Isabel Ermida durante o seu discurso. Atualmente, a ELACH conta com um total de 14 funcionários, sendo que nos últimos cinco anos perdeu cinco, o que resulta numa sobrecarga dos existentes. Para a presidente esta questão cria um "duplo problema", ou seja, a necessidade de contratar e a falta de oportunidades de progressão nas carreiras para os 14 trabalhadores, técnicos, administrativos e de gestão. 


Recorde-se que o novo regime que permite a promoção de docentes e investigadores do ensino superior foi publicado esta terça-feira, 14 de dezembro, em Diário da República e prevê algumas alterações que, para o Governo, precedem uma “revisão mais ampla dos estatutos”.


O diploma, aprovado a 25 de novembro pelo Conselho de Ministros e publicado esta terça-feira, prevê a realização de concursos internos destinados a permitir a promoção a categorias intermédias e de topo das carreiras docentes do ensino superior e da carreira de investigação científica.


No caso dos concursos para promoção às categorias de professor associado e catedrático, e de investigador principal e coordenador, só podem ser abertos concursos para as áreas em que o conjunto de profissionais nessas categorias não exceda os 60% do total de docentes ou investigadores de carreira. Para os concursos de promoção às carreiras de professor coordenador e coordenador principal, os limites estão fixados no Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico.


Na próxima segunda-feira, 20 de dezembro, o reitor da UMinho irá reunir com o conselho de presidentes para "definir o caminho a seguir" pela instituição. Rui Vieira de Castro frisa que esta é uma "oportunidade" que tem de ser aproveitada. 




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