Cultura 06.06.2025 13H30
Luísa Sobral em Braga para concerto intimista e apresentação do primeiro romance
É em dose dupla que a cantora, compositora e escritora portuguesa regressa a Braga. A tour "Coisas Pequeninas" passa pelo Auditório Vita este sábado à noite.
A cantautora Luísa Sobral, que recentemente se lançou com sucesso no mundo dos romances, regressa este sábado à cidade de Braga para um concerto intimista no Auditório Vita a propósito da tour Coisas Pequeninas em que revisita músicas que marcam a sua carreira desde 2011. À tarde vai estar na Livraria Centésima Página, desta vez para apresentar o seu primeiro romance: Nem Todas as Árvores Morrem de Pé. Aliás, a propósito do romance, a escritora já passou pelo Livros com RUM com António Ferreira.
Lançado em fevereiro de 2025 pela Dom Quixote, o livro Nem Todas as Árvores Morrem de Pé já lhe valeu diversos elogios.
Aos microfones da RUM, Luísa Sobral confidencia até já estar "bastante avançada num segundo livro". "Há muito tempo que não volto a ele porque quando comecei a promover este parei um bocadinho o outro. Precisava de estar mesmo focada a promover este livro e era estranho estar a falar sobre ele e a pensar no outro [risos] e então parei um pouco", explica.
Assumindo que pretende voltar, refere que nesta fase está também a escrever canções. "São muitas profissões ao mesmo tempo e tenho que ir gerindo. Mas sim, esse livro está a caminho, sei bem o que quero fazer, estou a fazer ainda muita pesquisa, mas sei onde quero ir", detalha.
Sobre o concerto deste sábado [21H30] no Auditório Vita, trata-se de "uma viagem" pelos diferentes discos que vai "contando a história sobre a carreira, a viagem pelas músicas, a história por trás das canções. Acaba por ser quase como se estivessem na minha sala de estar", resume.
O formato destes concertos acaba também por ser especial para Luísa Sobral. "Gosto de me sentir mais próxima das pessoas e acho que isso acontece neste formato. Quase que consigo ver até à última fila e acabo por ver a cara das pessoas, conhecê-las no fim. Sinto que a minha música funciona sempre melhor assim, com esta proximidade", revela também. Confessando que gosta de conversar e de saber como é que a música faz parte das pessoas, decidiu avançar para este formato. "Sinto que passa melhor a mensagem, as letras. Dá-me imenso prazer fazer estes concertos assim", conclui.