Mais de cinco mil estudantes da Universidade do Minho têm propinas em atraso. No total, o valor ascende a 7 milhões de euros.Os dados enviados à RUM mostram que a divida tem aumentado nos últimos anos.

Em 2022, havia 4796 estudantes da UMinho com propinas em atraso, num valor total de 6.45 milhões de euros. No ano passado, até 31 de dezembro, os números aumentaram para 7.147.599,64€, associado a 5116 processos de cobrança.

Em 2022, em média, os estudantes deviam 1345 euros, um valor que sobe para 1397 euros, em 2024.

Em termos globais, desde 2022 houve um crescimento médio anual de 150 alunos com propinas em atraso e de 350 mil euros de dívida acumulada.

Em resposta enviada à RUM, a instituição diz que “estas são dívidas ao Estado e é dentro do quadro legal aplicável que procede para ser ressarcida das dívidas existentes”. Assim, a UMinho notifica e dá um prazo aos estudantes para a regularização da situação. “A Universidade procede à emissão das certidões relativas a graus (de licenciatura, por exemplo) depois de se ter verificado que o/a estudante não tem propinas em dívida”.

A UMinho refere ainda que este cenário não é exclusivo da instituição de ensino superior minhota, mas algo que se tem “verificado no contexto do ensino superior nacional”.

São cerca de 22 mil os estudantes que frequentam a UMinho.