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Liliana Oliveira

Academia 01.07.2025 15H54

Centro Clínico Universitário no Minho será realidade até ao final do ano

Escrito por Liliana Oliveira
Informação avançada por fonte do ministério da Saúde. 
Declarações de Jorge Correia-Pinto, presidente da Escola de Medicina, e do reitor Rui Vieira de Castro

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O Governo aponta para a existência de um novo modelo de Centro Clínico Universitário nas Unidades Locais de Saúde universitárias, até ao final do ano. Em resposta enviada à RUM, fonte do ministério tutelado por Ana Paula Martins adianta que esta reforma vai assentar em três dimensões: "a concretização de uma carreira de docente-clínico, um novo modelo de governação que junte as faculdades de medicina e os hospitais e um financiamento que forneça diferenciação e dê suporte à complexidade destas instituições de saúde". 


Esta é uma das prioridades apontadas pelo presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho, Jorge Correia Pinto, que tomou posse, esta terça-feira, para um novo mandato. 

O docente acredita que a legislação que o Governo está a preparar sobre o tema esteja concluída nos próximos meses. “Falta uma decisão ministerial que eu penso que está a ser legislada no contexto nacional, sendo que ouvimos há pouco tempo a ministra dizer que até ao final do ano esta legislação estaria concluída e eu espero que se cumpra essa afirmação”, denotou.


O presidente da Escola de Medicina está convicto de que “o Minho tem todas as condições para ter um centro clínico universitário”, tendo em conta a “dimensão assistencial fortíssima, diferenciada, de proximidade”. Jorge Correia-Pinto considera esta uma oportunidade “para melhorar ainda mais os cuidados de saúde que prestados dentro do Sistema Nacional de Saúde”, que “facilita o ensino, não só pré-graduado, mas também pós-graduado”. “É importante reconhecer no médico a componente educativa deles mesmos. O médico não é só um executor de técnicas, não faz só consultas, não faz só procedimentos endoscópicos ou procedimentos cirúrgicos. Há um componente educacional também muito importante para com a população, mas também para com os colegas e para com os estudantes”, denotou. Jorge Correia-Pinto defende que “toda essa outra dimensão da atividade clínica, que não é só médica, mas também de enfermagem e de outras áreas afins, precisa de um espaço que compreenda essas necessidades e que lhes dê tempo para o cumprimento dessas outras missões que são tão relevantes”.


Já o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, diz ser fundamental não dar “as coisas como adquiridas” e “mobilizar todas as entidades académicas, do sistema de saúde, do poder autárquico, para tornar realidade aquilo que já devia ser realidade há muito tempo”.

“Julgo que estão criadas as condições, estão identificados os parceiros, a argumentação é conhecida, temos que agora nos movimentar no terreno político, para que este objetivo, que é um objetivo nobre, possa ser concretizado e estou certo que vai ser”, finalizou. 


No mandato até 2028, Jorge Correia-Pinto vai ter como vice-presidentes os professores António Salgado (pelouro da Investigação), Cristina Nogueira-Silva (pelouro do Ensino) e Fernanda Marques (pelouro de Gestão e Planeamento).

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