O Mercado Municipal de Braga vai abrir portas no São João de 2020 tornando-se um espaço mais atractivo para os bracarenses e de visita incontornável para os turistas, na opinião de Olga Pereira, nova vereadora na CMB com o pelouro da gestão de equipamentos municipais.

Na primeira entrevista concedida à RUM desde que assumiu funções enquanto vereadora, Olga Pereira explicou que o novo mercado "será um elemento de visita incontornável", disponibilizando "espaços para todos", para as actividades tradicionais, para novos espaços de restauração e de arrendamento "à semelhança do que acontece em mercados europeus mais modernos".

Em discussão pública está já o novo regulamento do mercado municipal, seguindo-se a aprovação na CMB e Assembleia Municipal de Braga. Posteriormente, serão lançados os concursos públicos para atribuição dos espaços.  A primeira fase "abrange os comerciantes que já exercem actividade no mercado há muitos anos. Os restantes espaços serão abertos a todos" numa segunda fase, especificou aquela responsável.

"Mercado provisório era a alternativa mais justa para os comerciantes"

Já sobre os encargos com o mercado provisório, várias vezes criticados pela oposição, a vereadora refere que esta foi a situação mais justa encontrada por parte da autarquia. "O que seria dizer às pessoas que o mercado ia fechar durante um ano para realização de obras? Olhou-se às condições pessoais dos comerciantes que estão no mercado porque este é o seu meio de subsistência", justificou. Na opinião da vereadora, a alternativa encontrada permitiu "manter os hábitos dos consumidores e atrair novos públicos".

O objectivo do município de Braga é também que o novo mercado tenha dinamismo ao longo de todo o dia e a qualquer dia da semana, contrariamente ao que acontecia até então.