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Redação

Nacional 18.09.2025 14H14

Mês de agosto foi um dos mais quentes e secos em Portugal das últimas décadas 

Escrito por Redação
Dados divulgados hoje pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera revelam que a temperatura média do ar rondou os 24,40 graus Celsius (ºC), 1,49°C acima do valor normal para o período entre 1991 e 2020.

O último mês de agosto foi um dos mais quentes e secos das últimas décadas em Portugal continental, sobretudo durante os primeiros 17 dias, em que o território foi afetado por uma onda de calor.


De acordo com o Boletim Climatológico de agosto de 2025, divulgado hoje pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a temperatura média do ar rondou os 24,40 graus Celsius (ºC), 1,49°C acima do valor normal para o período entre 1991 e 2020.


Desde 1931, foi o quinto agosto mais quente em Portugal continental, sendo que durante os primeiros 17 dias, as temperaturas registadas superaram sempre o valor médio mensal.


Esse período coincidiu com a onda de calor que afetou o território nacional entre 29 de julho e 17 de agosto, a mais longa e com maior magnitude já registada nas regiões do interior Norte e Centro para o período julho/agosto.

“No restante período, os valores da temperatura foram muito próximos ou inferiores ao normal, em especial a partir do dia 27 de agosto”, refere o IPMA.


O mês passado foi também o sétimo agosto mais seco desde 2000, com o total de precipitação 3mm, que correspondem apenas a 20% do valor normal 1991-2020.


O IPMA refere ainda o “aumento significativo da área em seca meteorológica, que se estendeu a quase todo o território continental, e com agravamento da intensidade na região Noroeste, interior Centro-Sul e Baixo Alentejo”.

No contexto europeu, a Península Ibérica e o sudoeste de França apresentaram as anomalias mais significativas, atribuídas à onda de calor prolongada, registando-se, por outro lado, temperaturas abaixo da média em grande parte do norte da Europa.


“As condições de seca, juntamente com as ondas de calor no sudoeste da Europa facilitaram também a propagação e a intensificação de incêndios florestais na Península Ibérica e na Grécia”, acrescenta o boletim.


Lusa

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