Regional 26.02.2025 19H46
Ricardo Rio confirma estação de alta velocidade em Gondizalves e Semelhe
Acordo com a Infraestruturas de Portugal está fechado. Ligação de Guimarães a Braga, através do Bus Rapid Transit (BRT), "é essencial" para o ministro Miguel Pinto Luz.
A estação de alta velocidade em Braga ficará localizada numa área entre Gondizalves e Semelhe, perto da zona do Carvalhal. A informação foi adiantada à RUM pelo presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, que garante que o acordo com a Infraestruturas de Portugal está fechado.
Esta quarta-feira, de passagem por Braga, Miguel Pinto Luz não quis especificar o local exato da nova estação, mas garantiu que ficará na zona "Norte do concelho". Está assim afastada a hipótese apontada pelo autarca de Guimarães, Domingos Bragança, que preferia Escudeiros. “Eu sei que há outros municípios que têm essa ambição, mas será a norte do município de Braga”, disse Miguel Pinto Luz.
O governante clarificou ainda que “a IP tem um mandato claro, o de ser absolutamente intransigente nos prazos a cumprir, nas definições a cumprir e nas prioridades a cumprir”. “Qualquer desvio destes critérios seria absolutamente artificial, impactaria negativamente do lado dos custos, do lado da procura, da concretização em tempo útil do projeto e nós isso não pomos em causa de forma alguma”, frisou.
Questionado sobre o assunto que está a dividir o PS em Guimarães, metrobus ou metro de superfície de ligação entre os concelhos de Guimarães e Braga, o ministro confirma os contactos que têm sido estabelecidos com as duas autarquias. “O sistema de alta velocidade vai ter que funcionar de forma sinérgica e simbiótica com todo o sistema de mobilidade. Portanto, os Bus Rapid Transit (BRT) vão ser essenciais, mas há uns mais prioritários que outros e essa é a avaliação que estamos a fazer”, afirmou Pinto Luz.
O ministro acrescentou ainda que o autarca de Guimarães está “dentro do âmbito da avaliação daquilo que é o sistema que vai drenar procura para cima da alta velocidade, que é essencial”. “Não podemos fazer o investimento que estamos a fazer em alta velocidade e, depois, não garantir que a capilaridade fina do transporte urbano fosse alimentar essa alta velocidade e foi isso que fizemos”, concluiu.