O Ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, anunciou, em Vila Verde, o lançamento de um estudo para a Variante à Nacional 101.

O social democrata esteve esta sexta-feira à tarde no concelho de Vila Verde a propósito das infraestruturas viárias daquele concelho, confirmando que o governo pretende ainda ajudar a solucionar os constrangimentos na rotunda do Canoísta, em Prado. 

“O meu compromisso é com o estudo. A Infraestruturas de Portugal (IP) lançará o estudo agora. Mal encontremos financiamento avançaremos com as obras. Não nos comprometemos com datas”, disse aos jornalistas o ministro. Já a presidente da autarquia, Júlia Fernandes, admitiu que esta obra é um anseio “com mais de vinte anos”. “É o nosso grande problema todos os dias, sobretudo em horas de ponta. A obra está inscrita mas sem qualquer dotação financeira", explicou. A propósito do tralado, a social democrata notou que "no PDM está definido o corredor por onde pode passar”, esclareceu à imprensa. “É este projeto que nos vai dizer exatamente por onde passa e por quanto será orçamentada”, acrescentou. “Temos milhares de carros a passar pelo centro de Vila Verde”, lembrou, salientando que com a variante todo esse trânsito poderá ser desviado, libertando o centro do concelho.

Já sobre a rotunda do Canoísta, também serão estudadas “as melhores soluções”, nomeadamente “um túnel ou uma passagem elevada”. Segundo a presidente do concelho vilaverdense, estas duas obras “acabariam praticamente com os problemas de trânsito” em Vila Verde.

O ministro deslocou-se a Vila Verde para ver no terreno a obra que está prestes a terminar e que está a ser levada a cabo pela Infraestruturas de Portugal, na 201. “Os automobilistas tinham um piso muitíssimo degradado. Já há muito que reivindicávamos esta intervenção”, anotou também a presidente da autarquia.

Descentralização de estradas nacionais

O Ministro das Infraestruturas, na sua intervenção inicial, fez também referência à descentralização de estradas nacionais. Assim, para os municípios que manifestaram interesse em ficar com estradas nacionais sem serem remunerados, “o governo está à procura de meios jurídicos para o fazer e serão os primeiros a serem servidos”. Desta forma, ressalvou Miguel Pinto Luz, a IP será “desonerada de responsabilidades que permitirá alocar recursos para municípios que não têm essa capacidade”. 

Ponto de situação sobre obra do Nó de Infias reservado para visita a Braga

Questionado a propósito dos desenvolvimentos para o Nó de Infias em Braga, o ministro recusou tecer qualquer comentário, remetendo para uma visita a realizar ao concelho de Braga em tempo oportuno.