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Pedro Magalhães

Regional 21.05.2021 20H09

Ministro diz que preços em Guimarães "impedem acesso" da classe média à habitação

Escrito por Pedro Magalhães
Pedro Nuno Santos esteve hoje em Guimarães, a propósito da assinatura do protocolo 1º direito.
Declarações de Pedro Nuno Santos e de Domingos Bragança

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O ministro das Infraestruturas e da Habitação disse hoje que os preços da habitação em Guimarães "impedem que a população com rendimentos intermédios tenha acesso a casa na sua terra de sempre".


Pedro Nuno Santos esteve no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães, a propósito da assinatura do protocolo 1º direito entre o seu ministério e o município vimaranense, e considerou "gravíssima" a situação dos preços das casas no concelho.


O governante deu ainda os exemplos da área metropolitana de Lisboa e do Algarve como sendo as regiões com os preços mais inacessíveis no país, apontando que são necessárias respostas, "desde logo com um parque público com dimensão, dirigido à população com rendimentos intermédios".


A falta de casas a preços acessíveis para a classe média em Guimarães é um problema há muito identificado pelo presidente da Câmara, Domingos Bragança, que hoje voltou a reiterar a necessidade de "moderar os preços do mercado, fazendo com que haja respostas ao segmento das pessoas com rendimentos médios".


O autarca alertou que há escassez de terrenos para construção nalgumas partes da cidade devido à vasta zona histórica classificada, recentemente "duplicada", e que "traz não apenas vantagens mas também dificuldades no processo para a construção e reabilitação de edificado".



Município avança com isenções fiscais para quem construa casas a "custos controlados"

Sobre o acordo de colaboração do 1º direito entre o Governo e Guimarães, o qual visa apoiar a promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas, a dotação orçamental é de 13 milhões de euros - 11,5 dos quais a fundo perdido - mas o município tem a intenção de "duplicar" as verbas.


De acordo com Domingos Bragança, a ideia passa por concluir o "plano municipal de habitação", estratégia que permitirá "integrar os programas de habitação do Governo, os fundos comunitários e os alocados ao Plano de Recuperação e Resiliência".


O autarca revelou que o município vai apresentar "um regulamento com benefícios fiscais, como o IMI e licenças, a quem construa a custos controlados e com os preços das rendas limitados".

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