Academia 09.09.2024 07H17
Ministro espera que processo em tribunal relativo à Confiança "se resolva rapidamente"
Fernando Alexandre adiantou à RUM que o Governo vai “fazer uma revisão profunda de todo o modelo de ação social”, para que “nenhum estudante fique excluído do acesso ao ensino superior por razões económicas”.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação espera que o processo que corre em Tribunal e que impede o início construção de uma residência universitária na Fábrica Confiança se resolva rapidamente.
Recorde-se que a construtora Alexandre Barbosa Borges (ABB) impugnou a adjudicação da obra de transformação da antiga saboaria em residência para estudantes, que havia sido adjudicada à Casais.
“A situação está parada em tribunal e espero que se resolva rapidamente, porque vai mudar as condições de acesso à UMinho e vai mudar a Rua Nova de Santa Cruz, que vai ter mais estudantes a circular”, disse, numa entrevista exclusiva à RUM, Fernando Alexandre. No entanto, fonte do município de Braga, responsável pelo projeto, adiantou à RUM que não há novidades sobre este dossiê.
O governante aponta a nova residência de Braga como “o maior investimento previsto no Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior”.
O ministro admite que o alojamento se tornou um obstáculo para quem ambiciona frequentar a universidade, representando “um custo muito elevado para as famílias”. “Apresentámos já uma série de medidas, seja o reforço do complemento de alojamento, seja garantir com protocolos com outras entidades que não, ligadas diretamente à ação social, quartos adicionais, já para este ano”, relembrou. Ainda assim, o responsável diz ser necessário “fazer um projeto estrutural, que está no terreno, de criar mais residências, porque as residências são espaços também de integração”.
Fernando Alexandre adianta que o Governo “está completamente comprometido” com esta questão e vai “fazer uma revisão profunda de todo o modelo de ação social”, para que “nenhum estudante fique excluído do acesso ao ensino superior por razões económicas”.