Em 2024, o mês de agosto vai ser diferente no Museu Nogueira da Silva. O equipamento cultural vai permanecer aberto durante todo o mês,disse à RUM o diretor, António Gonçalves, que realça as exposições a visitar que procuram valorizar a história e a memória da cidade de Braga.

A cidade de Braga tem “uma procura muito grande de turismo que pode levar a um maior fluxo de visitas”, antecipa António Gonçalves, ele que refere que “excecionalmente, este ano” o museu não vai fechar

tendo em conta as duas mostras contemporâneas patentes de forma temporânea.

‘Na Sublimação do tempo. Braga nos Arquivos Fotográficos de Carneiro de Arcelino’ é o nome da exposição que faz uma visita histórica ao concelho “a partir dos arquivos de Manuel Carneiro e de Filipe de Azevedo, dois fotógrafos de Braga”. Trata-se de uma viagem no tempo em dois períodos distintos daquilo que era cidade de Braga entre o final do século XIX, início do XX, e em meados do século XX. “Os seus espaços, pessoas, o universo e, no fundo, o que se conseguia ter neste período, daquilo que era o avanço geográfico da cidade”, detalha o diretor.

Inaugurada em julho e patente até 31 de agosto, a outra a exposição patente tem como título ‘A Paz, o Pão, Habitação, Saúde, Educação’, numa homenagem aos valores do 25 de Abril, evidenciando o papel da Universidade do Minho neste período. António Gonçalves lembra que “o desafio feito a cinco ilustradores e é resultado de um convite do reitor da UMinho”. Os artistas conseguiram transformar em arte “o que é a liberdade e o que foi essa conquista, com o olhar depois destes 50 anos da revolução do 25 de Abril”, finaliza.

*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Elsa Moura