A Câmara de Barcelos ambiciona ver as margens do Rio Cávado unidas por uma nova ponte urbana. Para isso vai investir quatro milhões de euros na elaboração do projeto, que será entregue ao gabinete do arquiteto espanhol Santiago Calatrava.

A nova infraestrutura vai permitir "poupar" a ponte medieval, que completa, em 2025, 700 anos.

O presidente Mário Constantino Lopes acredita que a nova travessia vai permitir “melhorar a mobilidade de Barcelos, mas também ser um pólo dinamizador e de atratividade do centro histórico”.

Só depois do estudo prévio ser conhecido, é que será possível orçamentar a construção da nova ponte.

Em entrevista à RUM, o autarca explicou que se seguem três fases, no processo: “Primeiro, a elaboração do projeto, depois encontrar formas para financiar a obra, seja através de fundos europeus ou o apoio do Governo, e só depois lançar a empreitada”. O arranque da empreitada também não pode ser definido nesta fase.

Numa primeira fase, a Ponte Medieval passará a ter apenas um sentido, mas, a médio prazo, o objetivo é que seja para usufruto de peões.