A Universidade do Minho (UMinho) realiza esta sexta-feira o seminário anual de análise aos percursos dos estudantes e empregabilidade, pela primeira vez com a presença de especialistas externos ao ObservatoriUM.

O objectivo da reunião de trabalho aberta ao público, segundo o pró-reitor Manuel João Costa, passa por discutir os resultados obtidos pelo Observatório dos Percursos Académicos dos Estudantes da UMinho, desta vez com a presença de três peritos externos, dois deles internacionais.

A ideia passa por "informar melhor desafios e alterações que é preciso implementar para proporcionar melhor sucesso académico e melhores experiências aos alunos", conta. A particularidade do seminário deste ano é a presença de elementos da comissão consultiva internacional do ObservatoriUM. 

Bob Gilworth, director do “Careers group” da Universidade de Londres e presidente da “Association of Graduate Careers Advisory Services” do Reino Unido, Ulrich Teichler, professor emérito do “International Center for Higher education Research“ da Universidade de Kassel, na Alemanha e Pedro Cunha, diretor adjunto do programa “Gulbenkian conhecimento”, da Fundação Calouste Gulbenkian em Portugal, irão participar no seminário na qualidade de membros do Conselho Consultivo Externo do ObservatoriUM.

Empregabilidade entre os destaques da discussão com olhar internacional

Pela primeira vez, a equipa contará com um olhar externo sobre "o trabalho, os temas, os instrumentos que tem utilizado e as perspectivas que tem implementado", recebendo um aconselhamento sobre as melhores práticas "através de peritos na área". Um dos destaques vai para a empregabilidade, "um tema em que o ObservatoriUM tem tido menos actividade", admite o pró-reitor.

No encontro desta sexta-feira, a equipa do ObservatoriUM perspectiva uma discussão aberta com a possibilidade de intervenção de alunos e responsáveis das diferentes unidades e serviços, com proposta de desafios ao próprio ObservatóriUM, interessado em "alimentar com informação relevante as escolas da Universidade do Minho", ressalva aquele responsável.

Não há nenhum dado preocupante registado pelo ObservatoriUM

Questionado sobre as conclusões do trabalho do ObservatoriUM ao longo do último ano, João Costa admite que não há nenhum dado preocupante. "Temos tido a capacidade de detectar algumas assimetrias, essencialmente nos perfis de entradas dos alunos e é algo que precisamos de prestar mais atenção em termos de promover implementações de algumas estratégias para as alterações na prática, mas não há nenhum sinal vermelho para que possamos estar particularmente apressados a tentar fazer alguma coisa. Temos que ter a capacidade de informar aquilo que são as estruturas da universidade para elas poderem fazer as ligeiras adaptações", especificou.

A abertura dos trabalhos está agendada para as 14h00 no campus de Gualtar e contará com a intervenção inicial do pró-reitor para os Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica, Manuel João Costa.

O seminário insere-se no âmbito das atividades do ObservatoriUM que pretendem difundir e debater experiências de promoção do sucesso e desenvolvimento dos alunos, bem como discutir o papel do ObservatoriUM no suporte a práticas institucionais.