O Município de Braga prepara-se para dar mais um passo com vista à concretização do Parque das Sete Fontes, com a aprovação da delimitação da primeira unidade de execução. Trata-se da primeira das 24 unidades do Plano de Urbanização apresentada esta quarta-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, e que vai ser analisada em reunião de executivo municipal, na próxima segunda-feira.

Para o vereador do Urbanismo, João Rodrigues, trata-se de "um dos passos mais importantes que vai materializar o projeto". Com cerca de cinco hectares, a área, que compreende uma das entradas do parque, "prevê um espaço cultural, um espaço público pedonal e um espaço habitacional". João Rodrigues avança ainda que mais duas unidades estão contratualizadas e que deverão ser apresentadas em breve.

Para o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, trata-se de "um projeto absolutamente estratégico e irreversível". "Ao longo dos últimos anos, fomos cumprindo diversas etapas necessárias para a concretização do parque. Aprovámos a suspensão do Plano Diretor Municipal (PDM) e estabelecemos medidas cautelares preventivas, avançámos com a supressão da via que atravessava as Sete Fontes e promovemos uma discussão pública sobre as alterações ao PDM para esta área e sobre o seu plano de urbanização", refere o autarca.

O Parque das Sete Fontes compreende na sua totalidade 90 hectares. Trinta de parque verde público, trinta de área florestal e trinta de área urbana. Para o edil a aprovação da delimitação desta primeira unidade "é fundamental para a concretização do projeto, mas também um passo determinante para o seu sucesso".

"O nosso objetivo é atingirmos esses trinta hectares de espaço verde. Recordo que há oito anos, quando iniciámos este processo, o município não tinha um único metro quadrado no parque das Sete Fontes, mas a verdade é que já cumprimos uma boa parte do caminho que era desejável e esta unidade de execução é mais um passo para a concretização do plano", sublinha.

Ricardo Rio salienta, ainda, a postura de "total diálogo e disponibilidade" que a Câmara Municipal teve com os proprietários, "mesmo compreendendo que alguns se sentissem defraudados, não nos seus direitos, mas nas suas expectativas". De acordo com o presidente, "falta agora o processo passar dos planos para a ação".