No arranque das celebrações dos 40 anos, a Jovemcoop pede uma "pequena casa". Na sexta-feira passada a associação juvenil iniciou a celebração de quatro décadas de existência. A exposição fotográfica que pode ser visitada na Junta de Freguesia de S. Victor marca o arranque de um ano de celebrações.

Margarida Pereira, coordenadora geral da associação jovem cooperante natureza e cultura, confessou à RUM uma que uma das principais necessidades é um espaço próprio para desenvolver o trabalho. "Não posso deixar de falar deste assunto, são quarenta anos mas são quarenta anos de uma associação 'sem abrigo' porque não temos casa não temos uma sede para guardar as nossas coisas", lamenta. No dia-a-dia, os equipamentos e objectos da Jovemcoop são guardados "em espaços cedidos voluntariamente por pessoas que acarinham o projecto", além da Junta de Freguesia de S. Victor que ajuda logisticamente a associação desde 2004, mas que está também limitada e lotada.

Com muito material disperso pela casa de alguns dos associados e da própria junta de freguesia de S. Victor, Margarida Pereira assinala que a requalificação da antiga Escola Francisco Sanches poderia ser uma boa oportunidade para suprir esta necessidade. "Aonde nos imaginaríamos? Não somos muito exigentes. O que sonharíamos alto seria uma casa associativa, um espaço com várias associações onde seria possível trabalhar também entre associações", especificou. Questionada a propósito do fim que o município quer dar à antiga Escola Francisco Sanches, a coordenadora admitiu que esta transformação numa casa associativa seria vantajoso "para coordenar actividades" permitindo ao mundo associativo bracarense "viver mais unido". 

A coordenadora-geral da Jovemcoop confessa aguardar por boas notícias nos próximos meses, esperando que a Jovemcoop "possa ter um cantinho" no futuro projecto da antiga escola Francisco Sanches.