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Redacção

Legislativas 2019 09.10.2019 11H22

Primeiro-ministro indigitado procura "estabilidade governativa"

Escrito por Redacção
Marcelo Rebelo de Sousa indigitou António Costa como primeiro-ministro, esta terça-feira. António Costa reúne esta quarta-feira com Livre, PAN, PEV, PCP e BE. Amanhã é dia de dialogar com os parceiros sociais.


"Hipóteses: Há condições para fazer um acordo com todos, excelente. Há condições para fazer um acordo só com parte, bom também. Até pode não haver condições para haver acordo", declarou António Costa, no Palácio de Belém, em Lisboa, acrescentando que "a questão da forma não é o essencial".


O secretário-geral do PS falava aos jornalistas após ter sido recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e indigitado primeiro-ministro, na sequência das audições realizadas hoje aos dez partidos que conseguiram representação parlamentar nas eleições legislativas de domingo.


À saída da reunião, que durou pouco mais de uma hora, António Costa assinalou que "há todas as condições, ouvidos os partidos políticos hoje, para que o Governo se possa apresentar perante a Assembleia da República e não ver aprovada uma moção de rejeição do seu Programa do Governo".


Encarando como "uma honra" e "uma enorme responsabilidade" o facto de ter sido indigitado para formar o XXII Governo Constitucional, o secretário-geral do PS voltou a defender que os portugueses "manifestamente gostaram da 'geringonça' e gostariam que ela pudesse ter continuidade".


António Costa deu ainda nota de que "na essência, o próximo Governo será seguramente muito próximo do atual, o que não quer dizer que não haja algumas alterações”. O primeiro-ministro lembrou ainda que pelo menos uma alteração é certa dado que o ministro (do Trabalho e da Segurança Social), Vieira da Silva, já anunciou que não estava disponível para se manter em funções".


António Costa procura "estabilidade governativa", para isso reúne, esta quarta-feira com as forças parlamentares de esquerda e com o PAN. António Costa terá na quinta-feira uma reunião  com os parceiros sociais e depois da Comissão Política Nacional do seu partido para analisar as perspetivas de governabilidade ao longo da próxila legislatura.



C/ Lusa

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