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FOTO: BRAGA BY DRONE
Elsa Moura

Regional 04.03.2021 07H00

Privado que comprou edifício do Castelo em 2016 coloca-o à venda por mais 1ME

Escrito por Elsa Moura
Imobiliária que em 2016 comprou parte do imóvel por 930 mil euros tem edifício à venda por 1,85ME. 

Parte do edifício do Castelo, 1/3 do imóvel, está de novo à venda. Até 2016 era propriedade da Infraestruturas de Portugal, ano em que foi leiloado. Foi a 29 de março de 2016 que o edifício foi a leilão com um valor base de licitação de 900 mil euros. Uma imobiliária bracarense, a 'ESCALALECRIM, LDA' comprou-o por 930 mil euros. Agora, o mesmo está à venda por 1.850.000 euros, ou seja, mais 920 mil euros.


À data, o presidente da autarquia, Ricardo Rio, reuniu com a administração da Infraestruturas de Portugal onde expressou o particular empenho do Município de Braga em apoiar a concretização de um projeto de reabilitação daquele edifício, situado no coração do centro histórico da cidade. A área bruta de construção são 1.534,39 m2.


Antes do anunciado leião, o Município de Braga e a Universidade do Minho (detentora da parcela remanescente do edifício) realizavam há vários meses contactos no sentido de viabilizar a transferência de tal propriedade para o Município com vista ao desenvolvimento de um projecto integrado de reabilitação do edificado e de dinamização da fruição pública do mesmo, qualquer que fosse o modelo de concretização do mesmo (público e/ou privado) e a sua natureza (valência cultural, educativa, comercial ou turística).

O Município de Braga reiterou até a sua disponibilidade para encetar um processo de negociação privada com a IP, na eventualidade do leilão ficar deserto ou de agilizar com o potencial adquirente a conciliação de projectos com a parcela que o Município pretendia adquirir à Universidade do Minho.


Três anos depois da compra, já no ano 2019, a autarquia de Braga instalou no edifício do Castelo, a troco de uma renda mensal de cinco mil euros pela ocupação de 500m2, os laboratórios de inovação cultural, urbana e social. A área foi entretanto requalificado e preparada para acolher estas três valências.


O resto do edifício, propriedade da Universidade do Minho, permanece desocupado.


Em janeiro deste ano, em entrevista à RUM, o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro explicou que a UMinho está à procura de uma solução, afastando qualquer hipótese de alienação da sua parcela.


Rui Vieira de Castro assumiu a possibilidade de mecenato na concretização de um projeto para o edifício emblemático, mas de portas encerradas e degradado no coração da cidade.

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