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(FOTO DO ARQUIVO DA PLATAFORMA SGERALDOCULTURAL REFERENTE AO ANO DE 2016)
Elsa Moura

Cultura 10.10.2024 13H36

Projeto para S. Geraldo não prevê aproveitamento do interior

Escrito por Elsa Moura
Questão foi referida esta quinta-feira pelo presidente da autarquia quando questionado sobre as consequências da cedência do telhado no interior do edifício, esta semana.
Declarações de Ricardo Rio, presidente da CMB sobre o S. Geraldo

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A Câmara Municipal de Braga está a avaliar os danos causados pela queda do telhado no antigo S. Geraldo por força do mau tempo, mas o presidente da autarquia, Ricardo Rio, esclarece que o interior do edifício que o município pretende comprar à Arquidiocese, não vai ser aproveitado no projeto que está a ser desenhado dado o seu avançado estado de degradação.


Segundo o autarca, a avaliação a fazer depois da última intempérie, esta semana, tem apenas que ver com questões de segurança. "Fomos alertados por moradores e pela própria junta de freguesia, estamos a acompanhar. Digamos que do ponto de vista prático não cria nenhuma novidade porque o edifício também não iria ser aproveitado no projeto que está a ser desenhado e, portanto, não há nenhum impacto sobre essa matéria. Está a ser acompanhado, sobretudo, mais por questões de segurança e de proteção civil para garantir que não há nenhuma outra consequência futura", esclareceu.


Questionado sobre os desenvolvimentos nas negociações com a Arquidiocese para a compra do S. Geraldo por parte da autarquia, Ricardo Rio admite apenas que o processo possa ficar concluído até início de 2025, data em que pretende lançar o concurso público da obra do S. Geraldo e do edifício Pé Alado. "É um processo necessariamente moroso, aliás teve um atraso acrescido por força do estudo estrutural que foi feito dos edifícios, quer do S. Geraldo, quer do Pé Alado, que revelou algumas patologias adicionais e que terá também de ser tido em conta nesse mesmo processo de avaliação", clarificou. O autarca admite a existência de "conversas não regulares, mas frequentes com o Arcebispo" de Braga sobre essa matéria, estimando um "entendimento a tempo de no início do próximo ano lançar o concurso do S. Geraldo e do Pé Alado já com um novo projeto".


Recorde-se que a opção pela compra do edifício à Arquidiocese foi tomada após uma onda de contestação de diferentes movimentos culturais e partidos políticos que exigiam que aquele espaço fosse adquirido pela autarquia e requalificado para fins culturais.


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