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Elsa Moura

Legislativas 2015 05.10.2015 00H32

PSD/CDS-PP procurará entendimentos com PS

Escrito por Elsa Moura

O presidente dos sociais-democratas afirmou este domingo que a coligação PSD/CDS-PP, sem maioria absoluta, procurará entendimentos com o PS no parlamento para fazer reformas como a da Segurança Social e irá ao encontro de todas as forças europeístas.


Depois de anunciar que, na sequência da vitória nas legislativas, PSD e CDS-PP vão reunir os órgãos nacionais para formalizar um acordo de Governo, Pedro Passos Coelho acrescentou: "Não deixaremos de ir ao encontro daqueles que, como é o caso do PS, no novo parlamento se filiam numa opção europeia e respeitando as regras da zona euro".


Referindo que a coligação PSD/CDS-PP não conseguiu chegar "a uma maioria no parlamento" como era seu desejo, Passos Coelho considerou: "As nossas obrigações de Governo obrigam-nos a pôr de lado as bandeiras partidárias e a juntar todos os que querem construir um país melhor para o poderem fazer com o Governo. Tomarei a iniciativa, no plano parlamentar, de contactar o PS no sentido de junto do PS procurar os entendimentos que são indispensáveis, as reformas importantes e estruturantes".

O presidente dos sociais-democratas, Pedro Passos Coelho, anunciou hoje que PSD e CDS-PP vão reunir "de forma muito expedita" os respectivos órgãos nacionais para formalizar um acordo de Governo, na sequência da vitória nas legislativas.


"Já acertei com o doutor Paulo Portas, em consequência do resultado que registámos nestas eleições, que iremos promover de forma muito expedita à convocação dos órgãos nacionais dos respectivos partidos para formalizar um acordo de Governo, que sempre esteve subjacente ao acordo de coligação", declarou Passos Coelho, num hotel em Lisboa onde a coligação PSD/CDS-PP acompanhou a noite eleitoral.


Com o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, ao seu lado, Passos Coelho acrescentou: "Nestes primeiros dias da semana, portanto, faremos, como nos compete, o passo que é indispensável para que se possa comunicar ao senhor Presidente da República que a força política mais votada nas eleições está disponível para formar o Governo, e com isso contrair todas as responsabilidades inerentes aos resultados das eleições".


Lusa

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