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Fotografia: Universidade do Minho
Redação

Nacional 30.06.2025 15H10

Quase 17% dos jovens abandonam pelo menos um nível de escolaridade

Escrito por Redação
Um em cada cinco dos jovens dos 15 aos 34 anos considera ter um nível de escolaridade superior às exigências do trabalho que desempenha.

Um em cada cinco considera ter um nível de escolaridade superior às exigências do trabalho que desempenha

Na população jovem portuguesa, compreendida entre os 15 e os 34 anos, 16,8% indicam ter pelo menos um nível de escolaridade não concluído. Desses, metade abandonou um curso de ensino superior. São dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).


Estas conclusões são do módulo de 2024 do Inquérito ao Emprego, sobre “Jovens no mercado de trabalho”, que se focou na identificação dos percursos educativos abandonados e nas razões para a sua não conclusão, assim como na relação entre as exigências do trabalho e a formação académica e as competências que os jovens detêm.


Segundo o documento, as principais razões que motivaram a desistência foram “questões financeiras ou de trabalho” (30,1%) e a perceção de que “o curso era demasiado difícil ou não correspondia às expectativas ou necessidades” (28,2%).


No subgrupo daqueles com ensino superior, 12,4% concluíram, pelo menos, uma qualificação com orientação vocacional ou profissionalizante ao nível do ensino secundário ou pós-secundário, tendo assim tido experiência profissional integrada no curriculum escolar, adianta o INE.


Na população dos 16 aos 34 anos empregada ou que, não sendo empregada, tem experiência profissional anterior, um em cada cinco (20,8%) considerou ter um nível de escolaridade superior às exigências do trabalho que desempenha (ou desempenhava) e uma proporção semelhante (22,7%) referiu ter mais conhecimentos, experiências e capacidades do que as necessárias ao desempenho das suas funções.


Não obstante, no subgrupo dos que concluíram o ensino secundário ou um nível de escolaridade superior, 41,3% consideraram que a sua área de educação corresponde total ou quase totalmente às exigências do seu trabalho. 16,7% referem, contudo, não existir qualquer relação direta entre a área de formação e as exigências do trabalham desempenhado.


c/Lusa

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