A Polícia Municipal de Famalicão tem dez novos agentes que elevam a equipa para um total de 29 efetivos. A cerimónia simbólica de recepção aconteceu esta quarta-feira nos paços do concelho, na presença do presidente Paulo Cunha e do vereador Ricardo Mendes. 

À RUM, o comandante da Polícia Municipal, António Magalhães, frisa a importância deste reforço para "o aumento do sentimento de segurança dos famalicenses e para que a polícia preste um melhor serviço". 

Os novos agentes "são todos residentes no concelho" e isso, diz o comandante, "é uma mais-valia, porque conhecem o território". 

Depois de frequentarem um curso de formação de seis meses, com a primeira parte ministrada pela Fundação para os Estudos e Formação nas Autarquias Locais (FEFAL) e a segunda parte pela Escola Prática de Polícia - Polícia de Segurança Pública (PSP), os agentes integram agora um período de estágio, de um ano. Ainda assim, António Magalhães garante que todos "estão em condições de prestar o serviço como qualquer outro agente". 

Com 29 efetivos, a equipa "é suficiente" para se focar no centro urbano, mas, caso a Polícia Municipal passe a ter uma presença mais assídua nas vilas, "o efetivo deverá crescer". "Interessa renovar o efetivo para que não cheguemos todos à idade da reforma ao mesmo tempo", explicou ainda o comandante.

O procedimento concursal foi aberto em abril de 2020, inicialmente com cinco vagas disponíveis, mas o executivo municipal aprovou, em outubro, a duplicação dos lugares, aos quais concorreram 150 pessoas. "Satisfeito" com o interesse demonstrado pelos candidatos por esta polícia, António Magalhães acredita que o facto de se tratar de uma força local é um motivo de atração, uma vez que os agentes não serão deslocados para outras zonas do país.

Depois de "novas armas, viaturas e um edifício construído de raíz", o comandante da Polícia Municipal de Famalicão considera o reforço da equipa "a cereja no topo do bolo".