O reitor da Universidade do Minho desafiou as unidades orgânicas a pensarem de forma estratégica a substituição de recursos humanos, numa altura em que está em curso um processo de renovação geracional.

Rui Vieira de Castro garante que a atual situação financeira da universidade permite “encarar com otimismo esta renovação”.

“Não podemos colocar em causa os nossos projetos de ensino. Temos de responder às saídas das pessoas, trazer novas pessoas e ser capazes de as socializar nos nossos projetos de formação”, afirmou o responsável.

Para o reitor, esta renovação dos recursos humanos tem que ser estratégica e “não pode ser feita numa lógica meramente substitutiva”.

“É necessário que ponderemos o que queremos vir a fazer no nosso futuro de médio prazo, porque contratamos pessoas em quadros que permitem que elas se mantenham entre nós até ao fim das suas vidas profissionais”, alertou o responsável. Nesse sentido, Rui Vieira de Castro apela a uma ponderação nesta renovação, que deve “responder aquilo que podem vir a ser desenvolvimentos futuros da oferta educativa”.

“Temos condições hoje para antecipar aquilo que vai decorrer de processos, que sabemos que inevitavelmente vão acontecer, de saída de pessoas, garantindo condições para uma transição mais suave e uma transferência do capital de conhecimento acumulado”, finalizou.