Academia 27.05.2024 17H14
Reitor: "Protesto é natural. Situação em Gaza não pode deixar nenhum ser humano indiferente"
Seis jovens com a boca e mãos pintadas de vermelho pediram a libertação da Palestina e o fim do genocídio em Gaza.
Seis jovens manifestaram-se, esta segunda-feira, pela libertação da Palestina, em frente à reitoria da Universidade do Minho. Com as mãos e a boca pintada de vermelho, a simbolizar o sangue derramado na Faixa de Gaza, os jovens optaram por uma ação de silêncio, enquanto decorriam os cumprimentos da cerimónia de atribuição do Doutoramento Honoris Causa ao físico francês, Alain Aspect.
Questionado sobre a pequena manifestação, o reitor Rui Vieira de Castro fala num “protesto natural”, tendo em conta a situação de catástrofe vivida nesta parte do globo. "O que se está a passar em Gaza não pode deixar nenhum ser humano indiferente. É uma absoluta tragédia", declara.
A instituição de ensino superior minhota mantém relações com academias palestinianas e israelitas, visto que não existem posições oficiais do país ou por parte das grandes associações de universidades. Todavia, o responsável máximo da UMinho frisa que isto não significa que existam um qualquer "branqueamento da situação horrível que se vive em Gaza".
Questionado pela RUM sobre a continuidade das parcerias com academias israelitas, Rui Vieira de Castro responde de forma afirmativa e explica que "no quadro dos contributos" que a UMinho pode dar para "apoiar uma solução é mais importante ter relações com universidades israelitas e palestinianas do que não as ter".