Academia 09.01.2025 07H00
Requalificação do Edifício do Castelo começa este ano e terminará até 2028
Em março, serão revelados os nomes das empresas fundadoras da Associação Sem Fins Lucrativos UMinho Exec.
Em março, serão revelados os nomes das empresas fundadoras da Associação Sem Fins Lucrativos UMinho Exec, a escola de executivos da Universidade do Minho. A novidade foi avançada em entrevista ao UMinho I&D pelo presidente da Escola de Economia, Gestão e Ciência Política (EEG), Luís Aguiar-Conraria.
A UMinho Exec ficará instalada no emblemático Edifício do Castelo que será concessionado à EEG. Serão necessários entre 8 a 9 milhões de euros para requalificar o equipamento que dará uma nova vida a esta zona da cidade de Braga.
Aos microfones do UMinho I&D, Luís Aguiar-Conraria explica que já conta com o apoio de várias empresas e, em particular, da AEMinho - Associação Empresarial do Minho.
"Nós, neste momento, já temos algumas empresas que estão comprometidas connosco. Não quero dizer nomes porque há algumas que ainda estamos em conversações, mas já tenho quase a certeza de que temos dinheiro suficiente para avançar", revela.
O edifício que outrora recebeu a Escola Comercial de Braga está atualmente bastante degradado com janelas e caixilharias partidas, assim como buracos no telhado que provocam infiltrações. As obras irão arrancar já em 2025, uma intervenção "urgente" com foco, precisamente, no telhado do imóvel para parar a degradação do edifício.
A UMinho Exec vai, por isso, candidatar-se a fundos do Portugal 2030 através da CCDR-Norte. Os prazos terminam a 31 de março, logo até esta data a equipa terá de lançar o concurso público para o projeto de conceção e escolher o vencedor, assim como demonstrar "a viabilidade do negócio". Outro dos pontos importantes diz respeito à eficiência energética do edifício.
Questionado pela RUM sobre a possibilidade de o edifício estar aberto à comunidade, o presidente responde de forma afirmativa e acrescenta que o Edifício do Castelo será essencial para dar uma nova vida à praça junto à Torre de Menagem.
"Aquilo está abandonado, neste momento é quase uma casa de banho a céu aberto. A nossa ideia é que o Edifício esteja aberto e faça a ligação entre as várias artérias da cidade para que Braga possa usufruir do edifício, mas o objetivo último é que seja uma escola", declara.
O presidente da EEG refere à RUM que já convidou a Fundação José Marques da Silva, nome do arquiteto responsável pelo edifício do Castelo, para integrar o júri que irá escolher o projeto de conceção para o imóvel.
Para Luís Aguiar-Conraria é “fundamental” que o edifício esteja aberto ao público entre 2027 e 2028, caso os trabalhos se arrastem confessa que ficará "chateado".
Depois da cobertura, o presidente acredita que será possível avançar para a requalificação total em 2026.
- A entrevista ao UMinho I&D será emitida, esta quinta-feira, depois das 20h00 -