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Elsa Moura

Regional 11.06.2017 08H00

Rio assume complexidade da circulação automóvel no centro

Escrito por Elsa Moura
Autarca de Braga explicou à RUM que tem aumentado o número de queixas de moradores por considerarem que existe "falta de flexibilidade" da CMB.

O presidente da Câmara Municipal de Braga (CMB) assume que não é fácil retirar totalmente a circulação de viaturas no centro histórico da cidade. Diariamente, quem anda pelas zonas pedonais do centro histórico de Braga é confrontado com a circulação de viaturas de descarga e veículos normais, exigindo a atenção redobrada dos cidadãos, muitas das vezes turistas.


Nas redes sociais, este é um assunto sistematicamente em discussão, com muitos cidadãos a colocar imagens de situações com que se deparam no centro histórico de Braga. Problemas verificados numa boa parte das cidades portuguesas, até porque, admite Ricardo Rio, "não é uma situação de fácil resolução".


Confrontado pela RUM sobre esta questão e possíveis medidas que eliminem este tipo de constrangimentos, o autarca assume que se tratam de "duas situações contraditórias", uma vez que o município quer "melhorar as condições de segurança para as pessoas", restringindo cada vez mais a circulação de viaturas de cargas e descargas, mas por outro lado, os próprios residentes têm-se queixado pela falta de flexibilidade de utilização".


"Há questões que só depois da utilização se podem corrigir" - Ricardo Rio


O presidente da Câmara Municipal de Braga (CMB) reconheceu que os melhoramentos e alterações são naturais e para resolver no dia-a-dia nas obras que vão saindo do projecto.


Questionado pela RUM, a propósito de alguns apontamentos deixados esta semana pela Associação Braga Ciclável à extensão da via pedonal e ciclável do rio Este, Ricardo Rio explicou que o município está sempre “disponível” para melhorar aspectos que muitas vezes são detectados durante a aplicação prática. A via pedonal ciclável vai contar com toda uma nova iluminação, um problema que já tinha sido identificado, admitiu o autarca que deu também o exemplo da rua Nova de Santa Cruz, em S. Victor, para explicar que "há questões que só depois da própria utilização se podem sugerir melhores soluções do que aquelas que estavam concebidas em projecto".


No que à mobilidade respeita, as zonas 30 em quatro urbanizações de Braga, estão para breve. Ricardo Rio adiantou que a obra "vai agora para concurso para a execução das obras necessárias". Em Braga, as primeiras zonas 30 estarão na zona da Makro, Montélios, Torre Europa e Quinta das Fontes.


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