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Liliana Oliveira

Regional 24.09.2024 11H32

Rua D.Pedro V terá ciclovia e sentido único para transporte público

Escrito por Liliana Oliveira
Início da requalificação deverá acontecer na primavera de 2025.
Declarações de Olga Pereira e Ricardo Silva 

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Uma ciclovia, um único sentido para transportes públicos e alargamento de passeios. Serão estas as principais alterações que serão implementadas na Rua D. Pedro V, cuja obra de requalificação deverá avançar na primavera do próximo ano.

Olga Pereira, vereadora que tutela as obras municipais, adianta que a autarquia decidiu “convocar moradores e lojistas” para construir “o projeto que querem para a Rua D. Pedro V”.


“Ao longo do mês de julho, fizemos, semanalmente, reuniões com moradores e com lojistas, num processo participativo, para perceber aquilo que as pessoas querem em função do espaço que está disponível e para perceberem os constrangimentos que nós temos quando estamos a preparar uma empreitada desta natureza”, detalhou a vereadora.

Olga Pereira considera que esta artéria “precisa de algo mais do que uma mera requalificação”. Atualmente, segundo a responsável, existe “um desenho que vai evoluir para o projeto, para ver se se avança com o processo de concurso público e início da obra na próxima primavera”.


Junta de S.Victor lamenta não ser auscultada


A Junta de Freguesia de S.Victor lamentou publicamente não ter sido auscultada para a elaboração do projeto. Olga Pereira diz-se “espantada”, uma vez que “a Junta esteve no seu gabinete a conhecer uma proposta do município para aquela rua”. 


Ainda assim, o presidente da Junta de S.Victor, Ricardo Silva, fala de “uma situação caricata”. “A menos que a Câmara de Braga entenda que chama as pessoas às reuniões e que isso é uma validação, para mim é incompreensível, porque para formular um projeto, aquilo que nós prevemos é que haja reuniões colaborativas em que cada um vai dando contributos”. Ricardo Silva diz que a Junta de Freguesia só foi convocada para uma reunião que ocorreu no dia 29 de fevereiro, mas que “logo na primeira questão lhes foi dito que voltariam a ser chamados quando o projeto estivesse mais desenvolvido, algo que não aconteceu”. O autarca local manifesta ainda disponibilidade para reunir e partilhar “uma opinião baseada em quem anda na rua”. 

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