Inspirador, humano, líder, acolhedor da diferença, mas simultaneamente desafiador no caminho para o crescimento pessoal e profissional. Estas são algumas das palavras utilizadas pelos muitos colegas, ex-alunos e amigos que encheram o Centro Multimédia do Instituto de Educação e da Escola de Psicologia, esta segunda-feira, para homenagear o professor jubilado Leandro de Almeida.

"Sou um felizardo", começa por referir aos microfones da RUM o homenageado. "Eu fiz o meu normal. Fiz aquilo que eu gostava na minha carreira. Tive muito boas relações com colegas, com as direções, com os órgãos da academia. Consegui produzir e acabo por ter estas homenagens, quando eu só fiz aquilo que eu gostava", confessa.

Em outubro cerca de 58 mil alunos ainda estavam sem aulas devido à falta de professores. Leandro Almeida acredita que a UMinho terá uma palavra a dizer. 

"A missão deste instituto é também de responsabilidade no sentido de disponibilizar-se para fazer essa reposição, esse rejuvenescimento dos docentes, porque o país neste momento ainda tem, apesar de estarmos em novembro, bastantes estudantes sem professores", lamenta.

Leandro Almeida deu a última aula em junho passado. Apesar de jubilado, continua a contar com um gabinete no campus de Gualtar, no limite entre a Escola de Psicologia e o Instituto de Educação.