A presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), Margarida Isaías, admite que não vai lançar a primeira pedra da nova sede da estrutura estudantil, que vai ser construída no campus de Gualtar, mas acredita que a mudança de local vai aproximar, a todos os níveis, os estudantes e o concretizar de um sonho de "várias gerações de dirigentes".

O concurso público para a empreitada deverá abrir em 2025, ano em que a atual presidente admite que poderá ser lançada "a primeira pedra".

Na noite desta terça-feira, em entrevista ao Campus Verbal, Margarida Isaías referiu que a sede será um verdadeiro espaço de partilha que irá transformar a instituição. A sede dentro do campus de Gualtar será "um ponto de encontro de todos os estudantes", seja nas suas pausas de estudo, como mesmo para estudar. "Vamos estar sempre lá para eles, a trabalhar para eles, e eles podem trabalhar connosco. Vai ser muito facilitada essa ideia, essa partilha de informação. Acho que vai ser muito bom para a Associação Académica, para todos os estudantes e, portanto, para a universidade", confidenciou.

Recorde-se que a sede da AAUMinho em Braga fica localizada na rua D. Pedro V, num edifício que é propriedade da Universidade do Minho. O avançado estado de degradação é uma preocupação, ainda que neste momento não se antecipem obras de requalificação significativas uma vez que os esforços estão concentrados na futura sede que contará igualmente com um Bar Académico, além de espaços de estudo e zonas afetas aos grupos culturais.

Nesta mesma entrevista ao Campus Verbal, a estudante de Mestrado em Gestão de Unidades de Saúde fez um balanço do mandato da AAUMinho, referindo as principais conquistas. Sublinhou ainda a importância de um reforço do número de estudantes nos órgãos que representam a UMinho, nomeadamente o Conselho Geral.

Já no campus de Azurém, a sede foi requalificada e reabriu, na sua totalidade e com novas valências em setembro deste ano. Segundo a dirigente, a sede tem acolhido estudantes para "estudar e fazer trabalhos de grupo", uma vez que o edifício, além do Bar Académico e de espaços para a direção, contempla agora salas de estudo.