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Nuno Gonçalves / UMinho
Vanessa Batista

Academia 07.10.2021 08H00

Senado dá luz verde ao curso de Engenharia Aeroespacial

Escrito por Vanessa Batista
Curso deverá entrar em funcionamento em outubro de 2023. A Escola de Engenharia da Universidade do Minho já está a trabalhar numa outra proposta direcionada para a ciência de dados. 
Declarações à RUM do presidente da EEUM, Pedro Arezes, e do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, sobre os dois novos cursos (licenciatura e mestrado) da maior escola da academia minhota.

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O Senado Académico da Universidade do Minho deu, esta quarta-feira, 6 de outubro, luz verde à proposta de criação do curso de Engenharia Aeroespacial. A novidade foi avançada na cerimónia do 46º aniversário da Escola de Engenharia (EEUM) da academia minhota, que teve lugar no auditório nobre do campus de Azurém, em Guimarães.


Para o presidente da EEUM, Pedro Arezes, a aprovação da proposta de criação da licenciatura e mestrado em Engenharia Aeroespacial é um dos pontos altos deste ano à frente dos destinos da maior escola da instituição de ensino superior minhota. "Se tudo correr bem junto da Acreditação de Ciclos de Estudos (A2ES)", Pedro Arezes acredita que será possível receber candidaturas para a nova licenciatura e mestrado já em outubro de 2023, uma antecipação em relação ao plano inicial da escola.


Quanto ao plano de estudos, esse está praticamente fechado, com dois anos praticamente comuns a todas as engenharias. As diferenças aparecem no terceiro ano com disciplinas de especialidade focadas na área da aeronáutica e sistemas espaciais.


Além disso, a escola vai optar pelo ensino baseado em projetos. "Todos os anos vão contar com uma disciplina de 10 créditos que é uma disciplina de projeto integrado", em que a ideia passa por os alunos resolverem um problema a partir da conjugação de saberes.


Outra das apostas da escola, segundo avança Pedro Arezes aos microfones da Universitária, passa pela criação de um curso dedicado à Ciência dos Dados, em conjunto com diversas unidades orgânicas da UMinho, nomeadamente, a Escola de Ciências, Direito, Economia e Gestão e o Instituto de Ciências Sociais. Devido ao envolvimento de várias áreas, este é um processo "complexo", sendo que já estão calendarizadas algumas reuniões para arrancar com o projeto. Pedro Arezes acredita que será possível avançar com o curso em 2024.


De sublinhar que estas são áreas que atualmente apresentam uma taxa de praticamente 100% de empregabilidade.


Para o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, esta aposta em "áreas emergentes", em que a instituição possui "recursos humanos altamente qualificados", é uma grande oportunidade para que a academia consiga aumentar a sua competitividade. "Nós temos uma oferta educativa consolidada, que é atrativa e reconhecida, mas devemos ser capazes de perceber o que são as tendências e dar uma resposta própria", declara.


Recorde-se que o Senado Académico é um órgão consultivo da instituição de ensino superior minhota que tem como função a coordenação, prospetiva e planeamento de matérias pedagógicas e científicas que ultrapassem o âmbito das unidades orgânicas. 

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