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Daniel Vieira da Silva

Regional 20.06.2017 11H54

Synergia abraça apoio ao empreendedorismo dos imigrantes

Escrito por Daniel Vieira da Silva
Projecto "empreender sem fronteiras" foi apresentado com o objectivo de capacitar a comunidade imigrante de ferramentas que possibilitem a criação de um negócio sustentado.

É com o objectivo de apoiar a população imigrante que a Associação Synergia lançou um novo projecto. Promovido pelo Alto Comissariado para as Migrações, em conjunto com o Fundo para o Asilo, Migração e Integração, esta acção envolve quatro acções de capacitação espalhadas por 2017 e 2018.


Executado pela associação juvenil, o projecto denomina-se “Empreender sem fronteiras” e pretende capacitar a comunidade migrante de ferramentas para uma adequada criação de negócio. Fomentar o empreendedorismo junto das comunidades imigrantes, em especial aquelas que residem em locais onde se verifica uma ausência de resposta no que respeita ao apoio à criação de negócios e emprego de terceiros é outros dos objectivos. Assim, através da estimulação do investimento e das iniciativas empreendedoras, pretende-se que o imigrante possa conseguir iniciar uma actividade de forma sólida e estruturada.


Na apresentação do projecto, onde marcaram presença os vários parceiros - Erasmus Student Network Minho, delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa, Liftoff, Adolescere, Oikos e Young Minho Enterprise -, Ricardo Sousa, presidente da Synergia, garantiu que entrar nesta temática “constitui um grande desafio” para a estrutura juvenil. “Numa altura em que a problemática europeia discute abrir ou colocar muros, acho que uma associação juvenil tem que se chegar à frente e mostrar que os jovens pensam nisto e querem ajudar a resolver problemas, acolher e trabalhar da melhor formas os imigrantes”, frisou o responsável.

Ricardo Sousa, explicou que “esta é uma grande oportunidade para se mostrar que o associativismo juvenil pode ter uma palavra a dizer na resolução destas problemáticas. Como? Em sinergia e ao sentar na mesma mesa os melhores técnicos para se encontrarem as melhores respostas e resultados”.


O responsável lembrou que este “é um projecto de rede, que não é um desafio fácil, mas que é possível se se acreditar desde início”. "Nem que se apoie uma pessoa, já valeu a pena, mas queremos é deixar raízes para o futuro para trabalharmos outro tipo de projectos e iniciativas”, sublinhou.


Já Sara Moreira, uma das coordenadoras do projecto, explicou que os objectivos concretos do projecto passam por “desenvolver uma atitude empreendedora na comunidade abrangida, promover a auto-estima e a confiança em si próprio, desenvolver competências pessoais, sociais e de gestão empresarial, promover a criação de negócios de forma sustentada, facilitar a ligação entre os potenciais empreendedores e os programas de apoio ao empreendedorismo já existentes e promover a formalização de negócios dinamizados na economia informal”.


Cabo-verdianos, moçambicanos, angolanos e senegaleses são o público-alvo no arranque do projecto que se quer estender a outras comunidades estrangeiras que demonstrem interesse e necessidade em adquirir os conhecimentos. Entre as temáticas a abordar salientam-se o marketing, redes sociais e divulgação de produto, os processos de compra e venda, as parcerias de negócio, as fontes de financiamento, o enquadramento legal, entre outros.


objectivo é formar 64 imigrantes, espalhados pelas quatro sessões que vão decorrer até ao final de 2018.


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