ºC, Braga
Braga

Max º Min º

Guimarães

Max º Min º

UGT Braga
Liliana Oliveira

Regional 06.11.2019 15H47

UGT diz que direcção do Hosp. Braga está "sensível" ao reforço de pessoal

Escrito por Liliana Oliveira
UGT Braga reuniu, esta terça-feira, com a nova administração do Hospital de Braga. Sindicalistas dizem que nova direcção está disposta a "sensibilizar" o  Governo para reforçar recursos humanos. UGT realça ainda que a maior parte dos trabalhadores afectos ao Grupo Mello Saúde quis continuar no Hospital.
César Campos, presidente da UGT Braga, adianta resultado da reunião com a direcção do Hospital de Braga

false / 0:00

A UGT Braga reuniu, esta terça-feira, com a nova administração do Hospital de Braga, a fim de perceber o impacto no serviço prestado recorrente da transição de Parceira Público-Privada (PPP) para Entidade Pública Empresarial (EPE).


Depois do encontro, o presidente da UGT Braga, César Campos, garantiu que a nova direcção do Hospital já está a “inteirar-se das reais necessidades dos vários sectores” e denotou “sensibilidade para repor aquilo que é necessário”. No entanto, o reforço de pessoal é uma decisão que está também dependente do Governo, mas, segundo César Campos, há vontade por parte da administração em demonstrar ao Governo “as necessidades reais” da unidade hospitalar. 


“A gestão do Grupo Mello Saúde, e da gestão privada, visa uma única saída: o lucro. Sabemos que o grupo emagreceu ao máximo em termos de recursos humanos e com a passagem para a esfera pública a expectativa aumentou. Toda a população espera que a nova gestão seja mais sensível aos cuidados que é necessário prestar aos cidadãos”, afirmou César Campos. O dirigente apela, assim, para um “efectivo reforço dos recursos humanos, nomeadamente ao nível dos enfermeiros, técnicos auxiliares de diganóstico e médicos”.


Uma das preocupações da UGT bracarense prendia-se com a situação dos funcionários que estavam afectos ao Grupo Mello Saúde. A maioria, diz César Campos, “continua no Hospital de Braga”, denotando-se “apenas uma pequena parte que não quis continuar e, por sua iniciativa, ficou ligada ao Grupo Mello Saúde”, tratando-se, sobretudo, de “funcionários de topo, com cargos de chefia, que foram substituídos ou estão em processo de susbstituição, mas que em nada altera o normal funcionamento do hospital”.


César Campos assegura ainda que o Hospital de Braga continua a trabalhar dentro da normalidade, não havendo, “com este processo de transição, qualquer anomalia que se tivesse verificado” ao nível do serviço prestado.  


Deixa-nos uma mensagem