Na Universidade do Minho, o mestrado integrado em Arquitetura conta com uma taxa de desemprego entre os seus recém-diplomados de 7,9%, segundo dados actualizados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) com os números relativos a 2023. O valor mais alto entre os cursos da academia minhota com dados disponíveis e superior à média nacional registada no país nesse ano. No top-3, estão ainda Criminologia (7,3%) e Sociologia (7,1%).

Sem desempregados registados aparece, no portal do InfoCursos, a licenciatura em Física, ou seja, dos 50 recém-diplomados todos estão a trabalhar, seguindo-se Medicina (0,1%) e Música (0,2%).

Os dados disponibilizados permitem ainda perceber que, a nível nacional, cerca de 7% dos 1150 cursos analisados apresentam uma taxa de desemprego superior à do país, que era, em 2023, de 6,5%.

O curso de Educação Básica é um dos que apresenta uma taxa de desemprego mais baixa (0,9%).

Este é um dos indicadores divulgados anualmente pelo Governo, que podem ser usados como ferramenta de ajuda à escolha dos cursos superiores.

O portal permite ainda perceber que, no caso da UMinho, há cursos onde todos os inscritos são estrangeiros. É o cado do mestrado em Análise de Monumentos e Construções históricas, Sustentabilidade do Ambiente Construído, Análise Estrutural Avançada e Projetos com Materiais Compósitos e ainda o mestrado em Avaliação Aplicada à Formação nas Profissões de Saúde. Ainda que, em alguns casos, o número de inscritos é residual.

Em Ciências da Educação, Construção e Reabilitação Sustentáveis, Estudos Luso-Alemães, Design de Produto e Serviços, Literaturas da Língua Portuguesa e Português Língua Não Materna o número de inscritos é maioritariamente de outras nacionalidades, que não a portuguesa.

O próximo concurso nacional de acesso ao Ensino Superior arranca a 21 de julho.