ºC, Braga
Braga

Max º Min º

Guimarães

Max º Min º

Tiago Barquinha Gonçalves/RUM
Tiago Barquinha

Academia 21.03.2023 15H36

UMinho cria dois bosques para reforçar dimensão ambiental e "construir o futuro"

Escrito por Tiago Barquinha
Os espaços verdes dividem-se pelos campi de Gualtar e Azurém.
As declarações da coordenadora do projeto, Paula Jorge, do presidente da comissão das comemorações do cinquentenário, João Cardoso Rosas, e do reitor Rui Vieira de Castro.

false / 0:00

Macieira (porta da loja), loureiro e medronheiro são algumas das espécies que passam a habitar os campi da Universidade do Minho. Os Bosques do Cinquentenário foram inaugurados, esta terça-feira, no âmbito das comemorações do número redondo que a academia minhota atinge no próximo ano.


Os espaços, que se dividem pelo pavilhão desportivo do Campus de Gualtar, em Braga, e pela biblioteca geral do Campus de Azurém, em Guimarães, contam com um total de 50 árvores, incluindo mais de uma dezena de espécies.


De acordo com a coordenadora do projeto, o objetivo foi “incluir árvores com e sem fruto e plantas arbustivas para dar a sensação de bosque”. Além disso, explica Paula Jorge, também investigadora da Escola de Engenharia, procurou-se explorar zonas dos campi “mais despidas” para fazer a plantação e, a partir daí, “densificar os locais”.


Amieiro, azevinho, azinheira, betula pubescens, carrasco, carvalho, freixo, pilriteiro, sabugueiro, sobreiro e tramazeira são outras das espécies presentes nos bosques. O presidente da comissão das comemorações do cinquentenário refere que a “variedade” de flora pretende também simbolizar a “diversidade” que existe na Universidade do Minho. João Cardoso Rosas enaltece ainda que “os espaços verdes foram criados a 100% com recurso a espécies autóctones".


Também presente na inauguração dos Bosques do Cinquentenário, o reitor enaltece que esta iniciativa é reflexo da “sensibilidade da universidade em relação à problemática ambiental”, que “constitui um desafio enorme para todas as sociedades contemporâneas”. Por outro lado, Rui Vieira de Castro atribui um cariz mais simbólico.


“Como foi dito aqui, quando se planta uma árvore, os benefícios que se recolhem provavelmente não vão ser totalmente usufruídos por aqueles que procederam à sua plantação. Portanto, é uma forma de assumir o futuro e a construção do futuro como preocupação essencial da instituição”, assinala.

Deixa-nos uma mensagem