A Universidade do Minho é, novamente, a instituição de ensino superior portuguesa que mais financia programas de mobilidade ERASMUS+ para fora da Europa. Atualmente, o Serviço de Apoio à Internacionalização da UMinho (USAI) coordena três projetos, envolvendo 700 mobilidades para cerca de 100 instituições, em 70 países, no valor de 2 milhões de euros.

Os programas UMoveMe, o James e o PEERS são “os grandes projetos institucionais”, liderados pela Universidade do Minho, “e que têm realmente um financiamento muito elevado”, diz Hernâni Gerós, vice-reitor da Educação e Mobilidade da UMinho.

Do Médio Oriente ao norte de África, passando pela Europa de Leste, Canadá, China, Coreia do Sul, Vietnam e Colômbia são alguns dos destinos destes programas coordenados pela academia minhota.

“O número de países envolvidos é determinado também pela nossa participação em feiras internacionais, onde cooperamos, onde encontramos outros representantes institucionais de outras universidades a nível internacional, e vamos trazendo estas instituições para a esfera destes projetos”, explica à RUM Hernâni Gerós, .

Estes três programas envolveram no ano de 2025, 265 mobilidades, num financiamento entre os 300 e os 400 mil euros. “Estamos a falar em valores globais superiores a 1 milhão de euros e valores que envolvem quase 300 mobilidades, envolvendo cerca de 100 instituições parceiras de 40 países. São mesmo projetos muito grandes e muito impactantes na nossa comunidade académica”, sublinha.

A USAI coordena ainda dois projetos no contexto europeu, no âmbito da Ação KA131, com um financiamento acima de 1.1ME em 2025 para apoiar mais de 450 mobilidades de estudantes e staff.

Para o vice-reitor para a Educação e Mobilidade, estes programas "levam o nome da Universidade longe e projetam a UMinho no contexto europeu e no contexto internacional, e dessa maneira também pode atrair mais estudantes internacionais", remata.