UMinho mantém posição. Aulas teóricas continuam a ser presenciais
O reitor da Universidade do Minho (UMinho) mantém a posição de que as instituições de ensino superior devem continuar abertas. O responsável máximo da academia minhota comentava, aos microfones da RUM, as declarações do presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Rui Oliveira, ao programa de grande entrevista da Universitária, o Campus Verbal.
Em declarações à RUM, o reitor explica que neste momento não existe uma grande pressão sobre os campi da UMinho, uma vez que os estudantes estão a finalizar as suas avaliações. Recorde-se que no final do mês de Janeiro tem início na UMinho a época de recursos.
Porém, Rui Vieira de Castro frisa que esta é a posição da UMinho “ao dia de hoje”, o que “não significa que no caso de continuar a verificar-se um agravamento da situação epidemiológica no país que não haja lugar a uma revisão da posição da universidade”.
Questionado pela RUM sobre se estaria em cima da mesa uma tomada de posição antes do Governo, o reitor declarou que tal não acontecerá. “Não há razões para a UMinho tomar uma posição unilateral. As medidas serão tomadas em articulação com o Conselho de Reitores”, refere.
Rui Vieira de Castro recusa críticas de “negacionismo” sublinhando que “todos têm absoluta consciência da enorme gravidade da situação”. No entanto, defende que não devem ser interrompidos “processos relevantes para a formação das pessoas”, sendo que estão garantidos ambientes seguros para a sua realização.
O reitor avançou ainda, aos microfones da RUM, que está a ser ponderada a possibilidade de os estudantes de medicina virem a colaborar de forma mais “efetiva” no combate à pandemia.
De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pela Direção Geral de Saúde (DGS), Portugal registou 14.647 novos casos e 219 mortes em apenas um dia.
