Na Universidade do Minho, as propinas vão manter-se nos 697 euros, para alunos de licenciatura de nacionalidade portuguesa ou provenientes de países da União Europeia e varia entre os 4.500 e os 7.500 euros para estudantes internacionais, em todos os níveis de ensino. No caso dos mestrados, o valor varia entre os 1250 e os 1750 euros para estudantes portugueses ou da UE e os estudantes de doutoramento terão uma propina no valor de 2750 euros.

Os estudantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) continuam a contar com uma propina 1,25% superior ao valor em vigor para os estudantes nacionais e 1,25% inferior aos estudantes internacionais em todos os ciclos de ensino.

Os valores não sofrem alterações, comparativamente ao ano anterior.

O documento define ainda que "nos ciclos de estudos conducentes ao grau de mestre cuja conjugação com um ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado seja indispensável para o acesso ao exercício da profissão, o valor das propinas é igual à do 1º ciclo. A identificação destes ciclos de estudos é fixada pelo Reitor, sob proposta das Unidades Orgânicas".

Quanto aos estudantes internacionais vão continuar a desembolsar para frequentar os vários ciclos de ensino entre 4.500 e 5.500 para os cursos geridos no âmbito da Escola de Arquitetura, Arte e Design, Escola de Direito, Escola de Economia e Gestão, Instituto de Ciências, Instituto de Educação e Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas. O valor para os cursos geridos no âmbito da Escola de Ciências, Escola de Engenharia, Escola de Medicina, Escola de Psicologia, Escola Superior de Enfermagem e Instituto de Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos situam-se entre os 6.500 e os 7.500 euros. 

Segundo o reitor Rui Vieira de Castro, esta receita será transferida para as diferentes unidades orgânicas, a quem cabe decidir como aplicar a verba.

A proposta da fixação do valor das propinas foi aprovada, por maioria, esta sexta-feira, pelo Conselho Geral da Universidade do Minho, com um voto contra, duas abstenções e os restantes conselheiros a votarem favoravelmente.