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FOTO:steamigpower.eu
Maria Carvalho

Academia 04.07.2024 14H19

UMinho promove formação para migrantes e refugiados na região

Escrito por Maria Carvalho
As inscrições estão agora abertas.  O programa decorre de 12 a 19 de julho, de forma inteiramente gratuita, no Campus de Gualtar.
Declarações à RUM da investigadora responsável, Sofia Barbosa

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No âmbito do projeto europeu STEAMigPOWER, coordenado pela Universidade do Minho, vai decorrer, entre os dias 12 e 19 de julho, em Gualtar, um programa de formação, composto por cursos nas áreas do ambiente, alterações climáticas e desenvolvimento sustentável,  assim como um programa introdutório em inclusão social e digital storytelling.


A investigadora responsável pelo projeto, Sofia Barbosa Pereira, explica à RUM que a formação é dirigida a migrantes, refugiados e requerentes de asilo na região. "Este projeto surgiu porque acreditamos que as universidades têm um forte papel na integração socioeconómica de migrantes e de refugiados requerentes de asilo que têm chegado nos últimos anos à Europa, especialmente desde 2015, desde a crise migratória que tem acontecido", começa por justificar.


A seleção dos candidatos será feita por ordem de inscrição, com prioridade para mulheres e estudantes do ensino secundário. "Incluímos as mulheres como prioridade uma vez que são mais marginalizadas nas áreas de steam e, portanto, é uma forma de tentar atraí-las para áreas que acabam por ter uma maior empregabilidade no

mercado de trabalho", explica.


Sobre os jovens, a investigadora espera mostrar-lhes "o que é que podem fazer com os diferentes cursos de steam,

e tentar atraí-los, mais tarde, para o ensino superior, considerando os tópicos das áreas abrangidos".


Trata-se da 1ª edição do programa e Sofia Barbosa estima ver preenchidas as cinquenta vagas disponíveis, contando até esta quinta-feira com vinte. A ajuda da Cruz Vermelha de Braga e de Guimarães, assim como das câmaras municipais das duas cidades permitirá alcançar o público alvo, "uma vez que a universidade não tem contactos, nem bases de dados sobre os migrantes" que aqui residem, admite. "É algo que devemos trabalhar todos em conjunto", alerta, apelando à promoção desta iniciativa através destas diferentes instituições.


São seis os parceiros a trabalhar em conjunto para desenvolver este programa: UMinho (Portugal), Università degli Studi di Perugia (Itália), Fundació Solidaritat – Università de Barcelona (Spain), SEAL Cyprus (Chipre), Middle East Technical University (Turquia) e Aristotle University of Thessaloniki (Grécia) – com o apoio de financiamento da União Europeia, através do programa ERASMUS+.

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