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Vanessa Batista

Academia 14.10.2019 18H03

UMinho poderá contar com um curso de Engenharia Aeroespacial

Escrito por Vanessa Batista
A Escola de Engenharia (EEUM) assinou, esta segunda-feira, um memorando com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) do Brasil. De acordo com o presidente da EEUM, Pedro Arezes, este pode ser "um balão de ensaio" para que nos próximos cinco anos a academia minhota conte com oferta nessa área.
Palavras de Pedro Arezes, presidente da Escola de Engenharia da UMinho, sobre a possibilidade de em cinco anos a academia minhota aumentar a sua oferta formativa. 

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A Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) poderá aumentar a sua oferta formativa nos próximos cinco anos. A ideia passa por criar o primeiro curso da instituição de ensino superior minhota dedicado à Engenharia Aeroespacial. Uma informação que foi confirmada pelo presidente da EEUM à margem da assinatura do memorando com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), do Brasil, na conferência “Engenharia Aeroespacial: Desafios futuros para o ensino e investigação”.


Pedro Arezes adiantou que "planear um curso de raiz" é sinónimo de um período longo que nunca será concretizado "em menos de cinco anos". Neste momento, fruto da parceria com o ITA vão ter inicio vários cursos de pequena duração que irão contar com cerca de 30 a 60 horas de formação. Sendo que estes cursos serão leccionados em parceria com o Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel (CEiiA).


O memorando de entendimento visa a promoção de intercâmbio de estudantes, docentes, funcionários e investigadores, assim como a promoção de pesquisas conjuntas, supervisão de teses de mestrado e doutoramento e, também, a organização e participação conjunta em encontros e conferências científicas. 


O presidente da EEUM frisa que este será um primeiro teste, uma espécie de "balão de ensaio" para perceber qual o público interessado nesta área específica da Engenharia Aeroespacial. 


Ora, para o Reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Claúdio Alves, esta é uma excelente oportunidade de "internacionalizar" a escola que surgiu em 1950, no Brasil. O responsável máximo da instituição brasileira refere que alguns investigadores já mantinham contacto com colegas da UMinho, logo faz todo o sentido "alargar o contacto" para assim oferecer cursos na Europa. Recorde-se que o ITA som a parcerias com empresas como Embraer, Boeing e Airbus.


Já o vice-reitor para o Desenvolvimento Institucional, Ricardo Machado, frisa que este memorando trata-se de uma forma "sustentada" da academia avançar com uma oferta curricular mais extensa. O representante da UMinho explica que este protocolo vem ajudar a dar respostas aos desafios da sociedade. Para além de que no contexto da investigação vai permitir criar equipas multidisciplinares que são capazes de cooperar ao serviço das questões, por exemplo, do ambiente. 

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