O diretor da licenciatura e mestrado em Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho, Gustavo Dias, acredita que as 125 vagas abertas serão totalmente preenchidas na primeira fase de acesso ao ensino superior que termina esta segunda-feira, 8 de agosto.

"Acreditamos nisso", afirma o responsável. Os dois ciclos de formação têm como base duas décadas de experiência da unidade orgânica assim como dos parceiros da escola, nomeadamente, do MIT Portugal, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica do Brasil, CEIIA, da Universidade de Vigo, da Universidade de Massachusetts nos Estados Unidos da América, entre outros.

No caso da formação de primeiro ciclo (45 vagas), será pautada por uma vertente prática, desde o segundo semestre do primeiro ano, com os alunos a serem desafiados a desenvolverem projetos. No segundo ciclo (80 vagas), os estudantes terão oportunidade de realizarem as suas teses em empresas ou instituições parceiras da academia.

Gustavo Dias adianta, aos microfones da RUM, que o plano de estudos ambicioso e que conjuga o tradicional com o que julgam ser o futuro do setor, irá acabar por cativar alunos da região que optaram, antes da abertura do curso da UMinho, por rumar a outros pontos do país para estudar. 

Este é um curso que se apresenta com uma taxa de empregabilidade de 100%. Gustavo Dias garante que os engenheiros formados na UMinho poderão encontrar oportunidades em "qualquer parte do mundo", principalmente na Europa que está "deficitária de engenheiros para o setor aeroespacial". 

Recorde-se que a instituição de ensino superior minhota apresenta, para o novo ano letivo, dois novos cursos na Escola de Engenharia, são eles: Aeroespacial e Ciência de Dados. A segunda fase de acesso ao ensino superior arranca a 12 de setembro.